Cinema, Crítica de Filme

A Última Festa | Crítica

A Última Festa consegue trazer os sentimentos adolescentes, em um filme cheio de empatia e pensando na carga emocional de cada um. Confira a crítica completa.

Todo mundo que teve uma vida escolar, sabe como é o último dia de ensino médio, o quando o último dia representa a mudança de chave na vida. E no filme A Última Festa temos a última vez que eles irão se ver como adolescentes. 

Cada protagonista com seu dilema amoroso para resolver ao longo da noite, todos conectados pelas questões dessa geração. E é impossível não se relacionar com um deles, mesmo que os temas sejam atuais. 

A direção e o roteiro de Matheus Souza inicialmente parece uma miscelânea de informações e personagens, afinal as apresentações demandam tempo e o elenco é grande. E depois de tudo isso, temos um ótimo filme por vir.

Cada personagem tem seu arco narrativo, e sua responsabilidade aqui. Seja momentos em grupo ou se resolvendo pela noite. Isso traz grandes momentos, e demanda atuações intensas. 

E o elenco está perfeito, com emoções empáticas e de acordo com a sua trama. O balanceamento desses sentimentos sabe entreter e progredir pela narrativa de cada personagem. 

E essa boa história também passa pelo elenco secundário, que além de serem o apoio, agregam para ajudar na jornada do protagonista. 

E como cada um tem a sua história, a separação é inevitável, e o uso do local para fazer isso é certeiro e além do fato de ser uma festa.

Os cenários e a fotografia ajudam na relação do espectador com a trama. A mansão é utilizada para construir e separar os espaços, e ajuda nas movimentações dos personagens.

A trama é jovem, e entende com facilidade para quem ele quer conversar, cada um tem a sua responsabilidade e não há nenhum exagero, ou algum sentimento que foi mal colocado ou balanceado.

E por termos sentimentos e como cada um deles lida com isso, de acordo com a personalidade de seu personagem, os atores mostram isso em tela. Todos estão ótimos.

E ele dialoga sobre o que quer mostrar, e principalmente estrutura um arco com começo, meio e fim. E por basear em situações que acontece com jovens nessa época, transforma um longa aparentemente comum em uma história de emoção e empatia. 

Nota: 4/5

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