Cinema, Crítica de Filme

Amor(es) Verdadeiro(s) | Crítica

Amor(es) Verdadeiro(s) se contenta em ser apenas uma comédia romântica de sessão da tarde, sem grandes surpresas. Confira a crítica completa.

O romance americano, dirigido e produzido por Andy Fickman, é uma adaptação do romance homônimo de 2016 de Taylor Jenkins Reid, mesma autora de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones & The Six.

Estrelado por Phillipa Soo (Emma), Luke Bracey (Jesse) e Simu Liu (Sam), mais conhecido por seu papel como Shang-Chi no UCM, o longa tem uma premissa simples: um triângulo amoroso.

O filme oscila entre passado e presente, mostrando como a protagonista Emma manteve seu melhor amigo Sam na “friendzone” na escola, época que conheceu e se apaixonou por Jesse. Estes viveram felizes por anos e ganhavam a vida viajando pelo mundo, mas no aniversário de 1 ano de casamento Jesse precisa fazer uma viagem sozinho, o helicóptero que ele estava cai no mar e ele é dado como morto.

Emma fica extremamente abalada e vive por 4 anos em luto, até reencontrar Sam. Eles namoram, ficam noivos, e quando tudo parece estar indo bem, ela recebe uma ligação inesperada: Jesse sobreviveu ao acidente, foi encontrado vivendo em uma ilha deserta e está voltando para casa.

A partir dai o filme não traz nenhuma grande reviravolta, se apegando em pequenos momentos de comédia, mostrando a confusão que Emma causa por ainda não saber quem ama mais.

Simu Liu passa boa parte do filme entre cortes de cena mostrando como seu personagem está sofrendo pela amada e desabafando com seus alunos e colegas de trabalho. Enquanto Emma e Jesse relembram dias românticos no chalé do casamento deles, e mesmo ele sabendo que ela está noiva de outro, o surto só vem após ele perceber que Emma retirou seu sobrenome e voltou a usar o nome de solteira.

Após algumas reflexões e batidas de carro, Emma decide viver sua vida com Sam, que a perdoa por tudo que fez nos últimos dias, enquanto Jesse volta a viajar o mundo e conhece uma nova pessoa para seguir em frente.

As atuações dos 3 protagonistas trazem emoção para a tela, enquanto os flashbacks são pontuais e nos momentos certos. Porém, o filme não engrena como deveria e se apoia apenas na sinopse inicial, onde até podemos prever o que acontecerá na próxima cena, sem surpresas.

Os personagens secundários não tem aprofundamento e servem apenas como um “ombro amigo” para o elenco principal, trazendo o alívio cômico para a trama quando necessário.

Dentro da premissa proposta, seguindo a história do livro, o filme segue uma linha mediana comparado a outras comédias românticas atuais, que não trazem uma história verdadeiramente interessante e com protagonistas previsíveis.

É um bom filme para assistir quando se quer relaxar e não pensar muito em uma trama complexa.

Nota: 3/5

Contato: naoparecemaseserio@gmail.com

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