Adeus, Idiotas consegue divertir e emocionar sem precisar de uma grande cena ou momento. Além claro, de contar uma grande história.

O filme dirigido por Albert Dupontel (Nos Vemos no Paraíso) traz para os cinemas um filme leve, que consegue emocionar e nos fazer rir sem demandar o menor esforço.
A trama traz Suze Trappet (Virginie Efira de Benedetta), uma mulher que quer se reconciliar com o filho que teve na adolescência, pois está vivendo seus últimos dias por causa de uma doença incurável.
Essa jornada de encontros e desencontros começa com a protagonista conhecendo Jean-Baptiste Cuchas (O próprio diretor atua aqui), que quer dar um fim na sua vida após um fracasso no trabalho. Os dois acabam se unindo para encontrar o garoto, mesmo sem nenhuma pista.
O diretor faz o certo aqui, busca na história entreter e encantar. Não espere grandes planos ou justificativas para te emocionar a qualquer custo. A visão aqui é diferente, focando principalmente no bom humor, nos comentários nas entrelinhas e na tensão criada enquanto eles buscam o filho.

Claro que algumas piadas acabam fugindo do tom principal, por justamente serem fora do que o filme constrói em boa parte da trama principal, já a maioria é diferente disso. Boa parte busca divertir, e nos fazer rir. Mesmo que algumas sejam até óbvias demais.
Muito se dá a grande química criada entre os atores, as personalidades diferentes que são claras por todos os momentos, acaba reforçando os temas abordados e como construir a história vista nas telas. Mesmo Virginie Efira fazendo mais papéis dramáticos do que cômicos, ela está impecável aqui.
Adeus, Idiotas traz um típico humor francês que é construído nas relações entre os personagens e nas situações em que vivem. E não na piada trocadilho. Há claro muita tragédia no filme que vemos e um pouco de realidade também. E por trazer a grande lição de deixar os assuntos resolvidos nessa vida, é um algo grande para um longa que busca divertir.
Nota: 3/5
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