Confira a crítica de Top Dog
A Rainha Elizabeth II e o restante da família real britânica sempre tiveram como mascote os cães da raça Corgi, há diversas imagens da rainha, principalmente, acompanhada de uma matilha de cães, inclusive súditos mais atentos sabem os nomes dos atuais companheiros de vossa majestade.
A animação deixa isso claro, logo nas primeiras cenas, onde há até um brilho no olhar quando Rex (Dublado por João Guilherme) chega ao lar.
O longa tem a velha premissa de comportamento, Rex é um cachorro que tem diversas mordomias e facilidades que inclusive aumentam quando o mesmo é escolhido como mascote oficial da rainha; Aqui temos a antiga história de personagens não precisam batalhar pelo que querem e precisam de um incidente para dar valor e mudar de personalidade.
Corgis em cena
Foto: Divulgação – Imagem Filmes
Outro problema no filme é abraçar um público mais infantil e não ter uma mensagem para outras idades, deixando-o mais restrito e muito simplista, temos uma animação sem surpresas e com troca de atos previsíveis.
O bom é que a parte técnica é bem-feita, a riqueza de detalhes nos personagens da família, principalmente a rainha e no presidente dos Estados Unidos traz os traços esperados das personalidades e a dublagem (E vozes originais) emulam bem o tom de voz de cada um.
Rex, personagem principal, dublado por João Guilherme
Foto: Divulgação – Imagem Filmes
A animação fica aquém quanto comparada as já lançadas neste ano, por fazer uma escolha específica de narrativa e ser o ‘mesmo do mesmo’ e não abranger o seu público alvo.
A animação não é ruim, é um bom passatempo para as crianças e só.
Nota: 2/5.
Saldo: Filme fofo, nada sério.