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| Turma da Mônica: Laços | Crítica

Confira a crítica de Turma da Mônica: Laços


As histórias de Maurício de Sousa estão presentes em diversas gerações, muitas delas inclusive, foi alfabetizada com suas histórias (Me incluo nessa), e uma marca da Maurício de Sousa Produções foi sempre adaptar esses personagens icônicos brasileiros em diversas plataformas e públicos. E temos em Turma da Mônica: Laços, o primeiro filme e principalmente o primeiro live action dos mais de sessenta anos da franquia.

O filme de Daniel Rezende (Bingo: O Rei da Manhãs) pode até usar a ótima HQ de mesmo nome de Vitor e Lu Cafaggi de 2013 como a referência e argumento da história, mas a excelente história apresentada remete mais as histórias clássicas do bairro do Limoeiro, e com isso consegue atingir diversas gerações, o que faz com que qualquer pessoa que conheça os quadrinhos se delicie com essa história.

A caracterização e a transformação de cada personagem para sua versão em “carne e osso” é primorosa, até mesmo o bairro é verossímil, mostrando que a equipe escolhida para contar essa história se esmerou em trazer todos os detalhes e trazer à tona tudo presente em nossa imaginação.

Todas as atuações merecem destaque, por isso falaremos principalmente do núcleo infanto-juvenil que tinha uma missão importante  e souberam entregar um resultado com muita leveza e novamente, verossimilhança impecável.

Gabriel Moreira (Cascão), Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha) e Laura Rauseo (Magali).
Foto: Divulgação – Biônica Filmes

Cebolinha (Kevin Vechiatto) consegue transpor os problemas de fala do personagem de uma forma muito natural e sua mudança de feição ao bolar os famosos planos infalíveis é divertidíssimo. Mônica (Guilia Benite) transpõe muito bem a doçura e o gênio (Ou personalidade) forte e faz um ótimo trabalho ao carregar boa parte da história.

Magali (Laura Rauseo) traz todo o problema de comilança da personagem sem perder a inocência que espera de uma criança que quer comer mesmo na maior enrascada e Cascão (Gabriel Moreira) que é ponto central de comédia deste filme com as melhores piadas e trocadilhos, sem esquecer é claro que seu pequeno problema com água.

A trama central é simples como diversas histórias contadas por Maurício ao longo do tempo, e nesta trama é a principal semelhança com a HQ, Floquinho “some” e a turma procura por ele. E sim, fizeram o Floquinho verde.

O filme tem a nostalgia como leme e não se perde em momento nenhum, tudo tem sentido, forma e justificativa. E o ótimo roteiro do diretor Daniel e Thiago Dottori (Os 3) aproveita ainda para liberar diversos easter eggs pelo filme pra que você fique atento ao redor o tempo todo.

Turma da Mônica: Laços é uma das melhores adaptações de quadrinhos já feita, mas sabe o que mais legal de tudo isso? É a MELHOR adaptação NACIONAL de quadrinhos já feita, orgulho total.

Vá assistir ao filme e prepare para uma ótima viagem, plometo.
Nota: 5/5

Saldo: Filme tão sério que dá vontade de fazer parte da turma no próximo processo seletivo do bairro do Limoeiro.

Obs.: A continuação foi confirmada pelo diretor na coletiva de imprensa do filme.

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