Confira a crítica de O Parque de Sonhos
A animação Parque dos Sonhos conta a história de June, de 12 anos, que desenvolve junto com a mãe um parque fictício, porém ela percebe que o parque criado ganhou vida e apenas ela como criadora, pode salvá-lo.
O roteiro de Josh Appelbaum (Tartarugas Ninjas) e André Nemec (GI Joe: 3) dão a sensação em seus primeiros atos que o filme terá uma abordagem mais infantil, devido a forma que personagens como Boomer e Greta são apresentados, porém na primeira mudança de ato, percebemos que este roteiro vai além de um simples filme infantil mantendo a atenção até mesmo de adultos.
Conforme vamos descobrindo a história pelos olhos de June, percebemos que por motivos pessoais ela teve que mudar e se adaptar a sua nova realidade. Imagina-se que é simplesmente porque ela cresceu e tem novos interesses, porém o que vemos é uma triste realidade acometida a sua mãe.
Cena de O Parque dos Sonhos
Foto: Divulgação – Paramount
O bom roteiro da dupla foca em diversos pontos e o interessante é que ao fazer isso ele consegue tocar diversos públicos, por exemplo, há cenas que as crianças irão se encantar por serem bem feitas com humor próximo a elas, já os adultos irão perceber todo o simbolismo que essas cenas possuem e sairão tocados pós sessão.
A parte técnica na animação produzida pela Paramount que também distribuí o filme, tem um traço diferente das animações atuais, lembrando o traço de Homem Aranha no Aranhaverso, e tem muita fluidez e profundidade, há alguns erros de continuidade, mas nada que atrapalhe o entendimento da história.
Cena de O Parque dos Sonhos
Foto: Divulgação – Paramount
O tom aventuresco da história se mantém em toda narrativa, com pequenos momentos de drama, principalmente nos momentos entre June e sua mãe, que servem como ponto de realidade da história, nos lembrando que a vida tem seus percalços.
O Parque dos Sonhos tem um saldo positivo pós sessão, por trazer uma história divertida, concisa e apta para várias idades. Aquele típico filme que encanta diversas plateias mesmo com uma temática livre.