Confira a crítica de Minha Vida em Marte
Mônica Martelli é uma atriz que conseguiu transpor sua peça “Os Homens São de Marte… e É pra Lá que Eu Vou” para o cinema de uma forma fora do esperado, pois trouxe o que a peça tinha de melhor e fez um ótimo filme, o mesmo aconteceu com Paulo Gustavo e sua “Minha Mãe É Uma Peça” que inclusive já rendeu dois ótimos filmes, em Minha Vida de Marte, Mônica traz novamente sua peça homônima aos cinemas dessa vez acompanhada de Paulo.
Minha Vida Em Marte, começa trazendo uma realidade comum nos lares brasileiros, Fernanda (Mônica) tem seu casamento com Tom (Marcos Palmeira) em crise ou desgastado pelo tempo e ela tem no seu companheiro de trabalho Aníbal (Paulo) seu porto seguro para discutir seus problemas e buscar soluções.
Um primeiro ato que prometia ser essa busca de reconquista do seu amor perdido, dela buscar esse amor é atropelado por um roteiro que quer dar ritmo a história rápido demais, então ela acaba desistindo de uma forma estranha e se entende estes motivos na continuidade do filme.
Foto: Paulo Gustavo e Mônica Martelli em cena
Divulgação – Downtown Filmes
Ele traz a atmosfera do primeiro filme, onde a personagem busca o amor de diversas formas e em homens distintos da mesma forma do primeiro, a nossa sorte é que são criadas situações e momentos diferentes, todos cômicos, que diferem do longa anterior o que é ótimo, essas situações são o ponto positivo de Minha Vida em Marte, mostrando a boa química entre os protagonistas.
Essas situações são diferentes, porém não se percebe uma evolução da personagem, como se ela fosse a mesma mulher do primeiro filme e nada mudou em sua vida, todos os momentos, como já dito são cômicos e bem feitos, mas poderiam aproveitas a boa atriz que tinham em mãos e criar novas situações a fim de mostrar evolução.
A sorte do espectador é que temos boas cenas de comédia, por que se pensarmos em uma boa história e roteiro, não temos aqui um bom exemplo disto tudo, este filme é o típico exemplo do tipo de comédia nacional lançada nos últimos anos, diverte, mas carece em ter uma boa história, como se fazer o espectador rir fosse o único objetivo.
Foto: Paulo Gustavo e Mônica Martelli em cena
Divulgação – Downtown Filmes
Minha Vida em Marte vale a visita ao cinema justamente pela química entre Mônica e Paulo, eles divertem quando estão juntos, é essa química que salva o longa de ser descartado ou esquecido.
O filme parecia ter uma boa proposta em mostrar que ter uma boa amizade pode sim, ser maior que um grande amor, pena que ele falha em alguns pontos, deixando o filme muitas vezes desconexo e confuso, mas pelo menos damos diversas risadas e saímos da sessão aliviados.


