Crítica – Rogue One: Uma História Star Wars
Confira nossa crítica a Rogue One: Uma História Star Wars, filme que conta de como os rebeldes conseguem os planos da Estrela da Morte.
Rogue One é um filme diferente de todos os outros, pois até mesmo em sua abertura fica claro, que a história que iremos acompanhar irá pó um caminho diferente dos outros episódios de Star Wars.
Somos apresentados a Galen Erso (Mads Mikkelsen), o engenheiro responsável pela criação da maior arma do império até agora, a famosa Estrela da Morte. Fica claro desde o começo do filme da ditadura do império. Para proteger sua família, Galen entra para o projeto e finaliza a construção da mesma.
Jyn Erso (Felicity Jones) entra para história como a filha de Galen e a única capaz de trazer novas informações da super-arma para a rebelião. Nessa hora somos apresentados aos outros personagens de Rogue One, como o andróide K2SO e o Cassian Andor (Diego Luna) e outros rebeldes que tem como objetivo destruir o império de Darth Vader, não importando as conseqüências de seus atos.
O filme sabe construir um total ódio ao império em todos os seus atos, enquanto nos outros filmes, não se tem tanta empatia com o “lado negro”, porque o foco é no protagonismo dos personagens. Neste filme você torce o tempo todo para que a missão tenha sucesso e que o império perca. Ponto positivo para Rogue One.
Rogue One também possui algumas características dos episódios anteriores de Star Wars, como o protagonismo dividido, sons, batalhas e momentos específicos, inclusive os personagens consagrados tem pelo menos um momento para demonstrar que eles estão lá, afinal Rogue One está situado entre o episódio III e IV, mas ao invés de apoiar em um Skywalker ou Darth Varder, o filme traz novos personagens e uma nova abordagem a este universo.
A grande dificuldade do filme, foi algo que ficou claro nos trailers, o filme não teria um sith ou um jedi como protagonista, mas o filme supera com louvor essa dificuldade. Rogue One é um excelente filme mesmo sem a filosofia Jedi ou com Sith e seu sabre vermelho. Nem mesmo os conceito da força e lado negro estão presentes no filme, e o filme é incrível.
A Disney ao comprar a Lucasfilm disse que lançaria algo ligado ao universo Star Wars todo ano, então temos até agora Despertar da Força (Episódio VII) e Rogue One (História entre Episódios III e IV). E mostra como podemos dar rumos diferentes a um universo conhecido, afinal são dois filmes distintos e presentes em qualquer coleção de um fã de Star Wars.
O saldo de Rogue One: Uma História Star Wars é positivo, pois traz um filme conciso com novos personagens, traz novos elementos a franquia, não deixa de lado o “fã service” e traz como resultado final um dos melhores filmes de 2016.
Então, pegue seu blaster e vá ao cinema! Os rebeldes precisam de toda ajuda possível.
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