A sequência possui uma boa narrativa, porém decepciona ao ser menos violenta e pode ser o longa mais fraco da franquia. Confira a crítica completa.

Dirigido por Kevin Greutert (Jogos Mortais – O Final), embora o nome do longa sugira que a narrativa seja cronológica em relação aos outros, não é isso que acontece. A ambientação se passa durante Jogos Mortais (2004) e Jogos Mortais 2 (2005).
Com 118 minutos de tela, é o filme mais longo da franquia e embora sua narrativa seja boa é o menos violento, o que não deveria, pois de todos os longas é o que ocorre uma punição entre os participantes por conta de algo pessoal.
John Kramer (Tobin Bell) é mostrado como um senhor tranquilo, embora sabemos que por ser JigSaw não seja bem assim. Ele está em busca de tratamento para o seu câncer, e como já foi dito pelos médicos, não há cura. Com isso, ele está sem esperança, porém, ao encontrar com o seu amigo de terapia, Henry Kessler (Michael Beach) descobre que foi curado com um método alternativo e passa o e-mail para Kramer entrar em contato.
Trata-se de um médico que descobriu a cura do câncer, mas diz que foi impedido de realizar os tratamentos para as indústrias médicas continuarem lucrando. Kramer entra em contato com eles e recebe resposta da filha do médico, Cecília, que também é doutora, e que dá continuidade com os estudos do pai.
Então, Kramer é convocado para realizar seu tratamento de cura com a Dr. Cecília (Synnøve Macody), e teve que pagar 250 mil dólares pelo procedimento. Em busca da cura, ele agradece a equipe pelo trabalho realizado e então descobre que tudo não se passou de um golpe. Ninguém imaginava que mexeram com a pessoa errada e JigSaw atacaria novamente.

Embora o boneco de JigSaw seja a marca registrada da franquia, neste filme, este tem poucos minutos de tela. Todo o esquema de jogos de tortura acaba sendo o mesmo, nada inovador e pior que isso, pouco violento, algo comum na franquia.
Com os efeitos atuais, o longa tinha tudo para ser um terror mais aclamado pelas ideias pesadas que ele representa, além do que, diferente dos outros, Kramer tinha motivos pessoais, para se vingar dessas pessoas e de certo modo, poderia ter planejado torturas diferentes.
Um ponto positivo é a nostalgia que ele apresenta, tendo a trilha sonora famosa do filme e claro, trazendo a ajudante de Kramer, Amanda (Shawnee Smith) para participar de toda a sanguinolência.
No quesito visual, ele é agradável aos efeitos apresentados, mas deixa uma sensação de que poderia ser melhor para uma franquia forte como essa. Já as atuações são incríveis, e com toda certeza irá deixar o Kramer o mais bonzinho possível perto dos vigaristas, que nos fazem passar raiva.
O final divide opiniões, tem um bom encerramento, mas não é como se os personagens em si tivessem um bom fechamento, além de que fica uma brecha para possíveis sequências.
O longa tem sim uma história boa, com bastante nostalgia, mas falha no conceito de torturas violentas da franquia. Se você gosta de terror e é fã da saga, pode se dizer que vai ser um filme mediano.
Nota: 3/5
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Legal a Crítica e um pouco diferente do que eu imaginei. Especialmente no ponto de menor violência. Eu o achei na medida certa quando na verdade divide em dois filmes praticamente, um momento que a gente se cativa com o Kramer e suas esperanças finais e outro quando a giripoca pia de uma vez. Não o achei tão menos violento, mas na medida certa. Mas é legal ver outra perspectiva de Jogos Mortais X.
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