Velozes e Furiosos 10 | Crítica

O 10° filme da franquia Velozes e Furiosos retorna com muita ação (e explosões) para as telonas. Confira a crítica completa.

Dirigido por Louis Leterrier, o longa retorna com o elenco principal após uma passagem de tempo, percebida pela idade do filho de Dom, enfrentando um novo (ou velho) rival, que emerge das sombras em busca de vingança por Dom matar seu pai e roubar seu dinheiro em Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio.

A trama divide os personagens em várias aventuras simultâneas, que se passam em vários países do mundo, para no fim se entrelaçarem no mesmo confronto em Portugal. Apesar de alguns personagens, como Shaw (Jason Statham) e a filha de Sr. Ninguém (Brie Larson), surgirem repentinamente em horas oportunas, para servirem de salvação para o elenco principal sem qualquer explicação, isso não atrapalha o andamento da história, afinal já estamos acostumados a sermos surpreendidos no último segundo nos filmes da franquia.

Obviamente este filme conta com muitas cenas de ação feitas por CGI, que são visualmente lindas e bem executadas, mesmo que longe da realidade, nos sentimos imersos naquele universo. Com muitas explosões e destruição de automóveis e cidades, o filme segue a mesma linha dos anteriores: muita ação com poucos diálogos realmente interessantes.

A adição do antagonista, Dante (Jason Momoa), foi bem-vinda e com uma boa motivação de vingança contra Dom e sua equipe, porém o roteiro foi incrivelmente favorável a ele, com reviravoltas e atos inexplicáveis para o vilão conseguir o que tanto queria: fazer seu inimigo sofrer com a perda de pessoas importantes.

Como em seus outros trabalhos, Momoa entrega uma atuação excelente, mas que em alguns momentos acabou sendo usada apenas para mostrar a insanidade do personagem ou como alívio cômico, não abordando profundamente sua narrativa como deveria, visto sua grande importância para a trama.

SPOILERS A SEGUIR

O filme encerra com uma parceria inesperada: Chiper e Letty, tentando fugir do Alasca com ajuda de Gisele (Gal Gadot), enquanto nos despedimos de Jakob (John Cena), que se sacrifica para salvar o sobrinho. A trama vai receber uma continuação (ou até duas, de acordo com rumores), pois claramente acaba sem um final, com Dom e seu filho embaixo de uma represa que contém uma contagem regressiva prestes a explodir, e o avião em que estavam os outros da equipe cai e explode, sem sabermos se eles deram um jeito de sobreviver.

O filme é envolvente e atende as expectativas de seu fiel público e de seu tema proposto, apesar de começar a ficar repetitivo depois de tantos anos.

Nota: 4 / 5

Contato: naoparecemaseserio@gmail.com

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