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| Vivir Ilesos | Crítica

Confira a crítica de Vivir Ilesos


E se sua vida mudasse repentinamente, por apenas um ato isolado em sua vida e você fosse obrigado a se adaptar a essa nova rotina, de uma forma que você tivesse que deixar todos para trás e apenas viver sua nova vida. Esta é a base do filme peruano selecionado para a 43° Mostra Internacional de São Paulo.

O longa se aproveita dessa mudança abrupta para dar um ritmo mais acelerado a história e prender o espectador nela, porém esse começo que chega a ser angustiante, começa a desenrolar e se torna um drama sobre posse e vida.

O filme pode até perder ritmo, mas aproveita essa lentidão para aprofundar os personagens, principalmente o casal protagonista e o excêntrico sequestrador (Renato Gianoli), percebe-se que essa mudança era necessária para contar melhor a narrativa.

“Vivir” é o típico filme aonde o espectador vai conhecendo as informações aos poucos, assistir ao trailer é apenas um aperitivo da história, apenas assistindo você entenderá todas as motivações dos personagens.

A narrativa também aborda conceitos de certo e errado em uma sociedade, de como pessoas com posses podem distorcer estes pontos, e como a sociedade tem a sua forma de crescimento e adaptação.

E essas diferenças continuam mesmo com o término do longa, ele abre as discussões que devem continuar após a sessão.

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