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| Halloween | Crítica

Confira a crítica de Halloween

O novo Halloween é a continuação direta do filme original ou do primeiro filme da franquia feito em 1978, longa que até hoje é considerado um dos grandes filmes de terror, e umas das primeiras grandes atuações de Jamie Lee Curtis, este longa mesmo com todas as continuações, linhas temporais alternativas este filme em específico não foi alterado, sem sofrer nenhuma mudança nem um reboot. Algo que ao analisar as franquias atuais, é inédito.
Este longa começa com uma equipe de documentaristas que veem aos Estados Unidos a fim de visitar Michael Myers na prisão onde ele já está preso há 40 anos pelos crimes anteriores, mas ele finalmente consegue escapar, a equipe continua gravando a fim de conseguir mais material, Mike busca apenas vingança contra Laurie (Jamie Lee Curtis) que após os eventos traumáticos, fez te tudo para se proteger e proteger sua família no caso, sua filha Karen (Judy Greer) e sua neta Allyson (Andi Matichak).
O interessante dessa construção inicial é que como eventos traumáticos pode mudar as pessoas, Laurie se tornou uma pessoa amarga, dura e levemente autoritária, e mesmo 40 anos depois dos eventos estão vivos em sua memória. E ela está pronta pra uma futura vindoura de Mike, nada de seguir a vida normalmente. Interessante como o começo de Halloween foge do usual em seu começo.
Os problemas do filme começam quando Mike sai da prisão, seu caso é amplamente estudado, mas ninguém entende como ele irá atacar ou agir, até mesmo como ele mata suas vítimas não mudou. E quase ninguém consegue criar um rastro ou entender seus motivos, soa falso pelo bom começo do filme.]
A parte técnica do filme é glamorosa, ele emula o filme clássico e traz diversos novos elementos de terror que suspense presentes nos filmes atuais. A nostalgia está alta aqui. Vale pra quem ama o filme original, há diversas homenagens ao filme originais, principalmente nos enquadramentos, easter eggs da melhor forma possível.
O longa até tem um bom final, mas carece em continuar a boa história dos primeiros atos, os diversos erros de continuidade (alguns grotescos) fazem com que Halloween perca peso e fique na média, sem se sobressair neste mar de filmes de terror atuais.

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