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| X-Men Apocalipse | Crítica



Confira crítica de X-Men Apocalipse


O novo filme da franquia X-Men nos cinemas chega aos cinemas com um novo capítulo, dessa com um dos maiores vilões dos quadrinhos, Apocalipse. Confira nossa crítica.

O filme começa mostrando que os eventos de X-Men: Dias de Futuro Esquecido (2014) influenciaram as decisões dos personagens, Charles Xavier (James McAvoy) mostra sua escola para os super dotados junto com Hank McCoy (Nicolas Hoult), o mundo parece mais tranqüilo. Só parece.

Como todo novo filme, precisamos de novos personagens, por isso vemos Anjo (Bem Hardy) enfrentando Noturno (Kodi Smit-McPhee) em uma espécie de luta clandestina entre mutantes. Essa luta é bem interessante, pois temos o primeiro vislumbre das habilidades dos personagens e fica claro que essa característica foi preservada dos quadrinhos.

A única mutante distante de tudo isso, é Mistica (Jennifer Lawrence), após ter seu rosto super reconhecido em Dias de Um futuro Esquecido, ela aparece pouco com o visual da mutante, pelo menos o motivo é melhor do que apresentado nos filmes anteriores. E o fato de termos uma ganhadora do Oscar no elenco, faz com que todos os grandes atos do filme fiquem restritos a esta personagens, o que prejudica os outros, afinal, só ela pode salvar o dia? Se você leu alguma aventura do X-Men nos quadrinhos, sabe que o funciona é a equipe e não uma personagem.

Somos apresentados a novos Scott Summers (Tye Sheridan) e Jean Grey (Sophie Turner), a química entre os dois atores é um ponto interessante, mesmo levando em consideração que eles acabaram de se conhecer e já tem um mundo para salvar e sem total controle de seus poderes. Uma ressalva feita a nova Jean Grey, fica evidente que ela é mais forte que a Jean da trilogia anterior, inclusive fortalece o rumor que o próximo X-Men seria sobre a fase da Fênix Negra. Inclusive a referencias no filme sobre a Fênix.

O Apocalipse (Oscar Isaac) preserva parte do visual dos quadrinhos, porém tem algumas falhas, primeiro ao formar seus quatro cavaleiros do Apocalipse, os escolhidos são os primeiros quatro mutantes que o vilão encontra pelo caminho e não tem aquela “Vou encontrar os mais fortes”. E seu poder de convencimento é incrível, já que em uma frase ele traz o mutante para o seu lado e fora que seu motivo de vingança é repetido inúmeras vezes durante o filme e ocorre sempre da mesma forma.

Enquanto temos personagens novos bem apresentados, temos também isso sendo feito de uma forma equivocada. Psylocke (Olivia Munn) aparece bastante, mas tem poucas cenas de luta (As melhores já apareceram nos trailers) e tem pouquíssimas falas, ou melhor, ela só tem “frases de efeito”, outro exemplo é a Jubileu (Lana Condor) é praticamente um easter-egg do que uma personagem, ela não tem falas, não aparece o uso de seus poderes e ela entra e sai de cena, sem adicionar nada a trama em desenvolvimento.

O filme tem uma falha grave, que é ter um primeiro e segundo ato arrastado, com muitas explicações, muitos momentos emotivos, pelo menos, na hora das cenas de ação, o filme melhora, mas como demora para chegar nessa parte.

Uma menção honrosa deve ser feita a Mercúrio (Evan Peters), o que a Marvel Studios fez com o personagem em Vingadores: Era de Ultron fica ridículo, quanto comparamos os dois. A Fox utiliza muito bem o perosnagem, e de novo, uma das melhores cenas é do Mercúrio, elemento que deve ser obrigatório em todo filme que Mercúrio aparecer. Ponto positivo para a Fox.

O filme em linhas gerais é regular, por tem um começo lento e com muitas explicações desnecessárias, com a própria linha temporal criada, mas o filme compensa em suas cenas de ação, principalmente nos seus momentos finais. E a cena final com os uniformes IDENTICOS aos quadrinhos dos anos 90 é imperdível. Teremos outros filmes dos mutantes, com certeza, mas esperamos que o próximo tenha um resultado final mais satisfatório.

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