Com distribuição da ELO STUDIOS, filmes apresentam temáticas urgentes ligadas à valorização das culturas originárias.
Manaus, Salvador e São Paulo recebem neste mês os filmes A Mulher Sem Chão e De Longe Toda Serra é Azul, que abordam diferentes experiências e trajetórias indígenas no Brasil. Ambos têm distribuição da ELO STUDIOS e reforçam o compromisso da empresa com narrativas que valorizam a diversidade e os povos originários.
Premiado no Festival Internacional de Cinema de Portugal e na 11ª edição da Agenda Brasil – Festival Internazionale di Cinema Brasiliano na Itália, e exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2023, o documentário De Longe Toda Serra é Azul acompanha a trajetória do indigenista Fernando Schiavini, que revisita aldeias e regiões por onde passou na década de 1970 – período em que ainda pouco se conhecia sobre o chamado “Brasil profundo”. A direção e o roteiro são assinados por Neto Borges, que também produz o filme ao lado de Renato Barbieri.
Narrado por Caio Blat e com trilha sonora de Zeca Baleiro, “De Longe Toda Serra é Azul” amplia o debate sobre a questão indígena sob uma perspectiva sensível e humanista. O longa foi viabilizado com recursos do BRDE-FSA-ANCINE e do FAC-DF.
Já A Mulher Sem Chão acompanha a trajetória de Auritha Tabajara – que também assina a direção com Débora McDowell. Nascida no nordeste do Brasil, a jovem decide escrever sua própria história inspirada pela avó e suas ancestrais Tabajaras. Ao migrar para São Paulo, enfrenta os desafios da identidade indígena em um contexto urbano. Contadora de histórias, Auritha inicia um novo ciclo de vida nos subúrbios da cidade, mas os ecos de sua ancestralidade permanecem como força e enfrentamento.
Filmes em cartaz, em:
São Paulo: SPCine, Biblioteca Roberto Santos e CCSP Paulo Emílio.
Salvador: Saladearte – CineMAM
Manaus: Cine Casarão
Não Parece Mas É Sério 