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Jogabilidade e Gráficos em Double Dragon Revive: O Retorno do Beat’em Up

Double Dragon Revive é uma revigorante atualização do jogo e dos antigos beat’em up

Beat’em up é um termo usado para descrever um jogo de ação onde o jogador controla um personagem e luta contra uma grande quantidade de inimigos, e só avança no cenário se derrotar todos. E para passar de fase, precisa derrotar o chefe. 

Este estilo se popularizou em alguns consoles, como o Super Nintendo e Mega Drive, e com essa mecânica simples, muitos jogos se beneficiaram disso, até mesmo as Tartarugas Ninjas, Power Rangers e os Simpsons tem um beat em up para chamar de seu. 

Para quem gosta desse tipo de jogo, com certeza testou Double Dragon, lançado em 87, onde controlamos Billy e Jimmy Lee, que tem a missão de resgatar Marian, namorada de Billy sequestrada em meio a uma Nova York pós-apocalíptica , cinco anos após uma guerra nuclear, onde gangues e facções criminosas tomaram o controle da cidade. 

Uma versão pensada para os consoles atuais foi intitulada de Double Dragon: Revive, sai este ano para PlayStation 5, Xbox One, PlayStation 4, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S.

A desenvolvedora Arc System Works trouxe para a gamescom latam 2025, um demo do jogo, que corresponde a uma pequena fase e um chefe para derrotar. Com três personagens jogáveis, os dois irmãos e Marian, pudermos testar a novo estilo de pancadaria.

Visual e uso do cenário

Claro, que jogar em um videogame de alta performance, era esperado um aumento gráfico, porém, o que chama a atenção é como podemos usar todo o cenário para aplicar os combos, arremessar os capangas e conseguir objetos (facas e espadas).

Além disso, o cenário dessa fase que testamos, possuia diversos detalhes espalhados, desde pássaros voando, a garrafas milimetricamente posicionadas. E tudo pode ser usado pelo jogador a seu favor. 

Jogabilidade

A jogabilidade fácil, comum do estilo, se mantém aqui, com uma diferença pelo visual de cada golpe, um soco comum, tem um uso de câmera, cores e sons, completamente diferentes de algo mais elaborado ou um combo especial.

Falando em combos, há muitas opções aqui, todas de fácil execução (tinha algumas opções que apareciam na tela ou nos inimigos para ajudar), que variam desde bater no inimigo caído, a um pequeno combos nos capangas, ou jogá-lo em alguma parte do cenário. 

O jogador inicialmente tem uma dificuldade inicialmente não de execução, mas de compreender qual é o melhor momento para cada uso. Já que a inteligência artificial dos inimigos não é tão limitada quanto nos primeiros jogos do estilo. 

Linearidade de fatos 

A fluidez usa a linearidade do cenário (sempre para a direita que avançamos) para adicionar novos combates corporais e mostrar para onde devemos ir ao ‘terminar o serviço’.

Mesmo com as repetições esperadas, foi possível se divertir derrotando um por um, e usando as armas brancas, que causam mais dano, porém não há detalhes de sangue e cortes nesse momento, por causa da classificação indicativa do game. 

Faltou narrativa e um bom vilão de teste. 

Não há muito contexto da fase que jogamos, se o novo jogo tem uma nova narrativa ou seguiu a original, somos jogados rapidamente ao caos e devemos seguir em frente.

O mesmo podemos dizer do vilão de fase, ele não tinha muito contexto, apenas uma habilidade diferente, que quando você entende seu modus operandi, há como avançar sem grandes dificuldade, ao passar por ele, a demo se reinicia. Então a trama principal não foi possível avaliar com critério, justamente um ponto que tem recebido críticas dos desenvolvedores originais. 

Conclusão

Jogo divertido, que respeita o género, com ótimos gráficos e jogabilidade, faltou apenas dar um pouco mais de contexto sobre que tipo de material tínhamos em mãos para testar, mas tudo parece inicialmente promissor, sendo um game que pode trazer o fã antigo, e apresentar um estilo para um jogador mais novo. 

*game testado durante a gamescom latam 2025

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