Cinema, Crítica de Filme

Nas Terras Distantes | Crítica

Nas Terras Distantes tem uma excelente fotografia e bons personagens para trazer o público para sua distopia.

Crédito: Diamond Films

O longa acompanha a poderosa bruxa Gray Alys (Milla Jovovich), que é enviada pela Rainha (Amara Okereke) às enigmáticas “Terras Perdidas” em busca de um feitiço capaz de transformar uma pessoa em lobisomem. Ao lado de Boyce (Dave Bautista), Alys enfrenta uma jornada por um universo sombrio e repleto de perigos.

Baseado em conto de George R.R. Martin (Game of Thrones) e sob a direção de Paul W.S. Anderson (Resident Evil) o filme entende que para trazer o espectador para a história ele precisa de um elemento para mergulhar o espectador em sua distopia, a imersão. E o longa faz isso com brilhantismo.

A partir de uma fotografia que usa um espectro de cores específicas e planos que priorizam a dupla protagonista, e com isso somos colocados na trama principal, mesmo que ela seja bem diferente se compararmos com Game Of Thrones.

Mesmo com a sociedade distópica, há como perceber algumas similaridades com que já presenciamos historicamente, como o embate entre religião e monarquia que buscam ser a fonte de poder de alguma forma, além das diferentes classes sociais que mostrar quem tem acesso a posses e quem está na míngua.

Crédito: Diamond Films

A dupla protagonista é aquela de road movies onde ambos tem personalidades diferentes, e estão em busca do mesmo objetivo por motivos diferentes. A química entre Milla e Dave é intensa, dramática e precisa quando necessário.

Além da atmosfera, temos os conflitos sendo bem abordados, com boas cenas de lutas, armas diferentes em meio a tiroteios e brigas entre a dupla e seus caçadores. 

O roteiro prefere deixar as surpresas para atos finais, com isso temos uma trama que avança sem muitos problemas e coerente ao que prega, ao menos somos presenteados como ótimos efeitos visuais e práticos nos diversos embates entre os núcleos.

Para os fãs de fantasia e aventura, temos um prato cheio de elementos a serem explorados, que mesmo sem surpresas da trama principal, conseguimos embarcar rumo às terras distantes.

Nota: 4/5

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