O filme mostra a dureza de lidar com um relacionamento abusivo, e os amigos se tornam refúgios.

Imagina que você é convidado para um reencontro da turma, mas todos desmarcam, ficando apenas você e um casal. E nessa relação forçada e íntima, os segredos são revelados, já que a amizade se torna um meio fácil para desabafar sobre algo pesado.
O roteiro faz algo diferente, ela deixa as relações acontecerem aos poucos, para que possamos nos acostumar com o lugar, nomes e momentos, para na mudança de atos apresentar seus temas pertinentes.
Thalita Carauta faz a amiga acolhedora, que está ali como uma estranha inicialmente, mas a intimidade vem conforme os dias passam. E Karina Ramil sente nela seu porto seguro.
Esses temas pertinentes trazem elementos sobre relações abusivas e como mulheres se sentem presas.
As locações são perfeitas, para dar a sensação de isolamento, endurecendo as relações que vemos conforme o filme avança para novos atos

Com esse distanciamento que o lugar reserva, temos aliado ao temas, uma tensão crescente que aumenta e diminui de acordo com a sequência de fatos.
As atuações femininas são intensas, porém são divergentes, por justamente pontos de vistas divergentes, trazendo diversos sentimentos para o espectador, como se pedisse a sua opinião.
O filme não se preocupa em levantar uma bandeira contra relacionamentos abusivos, e sim, mostrar como a conversas com pessoas o qual você confia, pode ser a chave, não só para o reconhecimento, mas para buscar ajuda.
Nota: 4/5
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