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Charlie Em Ação | Crítica

Charlie Em Ação consegue unir os elementos gângsters e ação em um bom filme, e com Pierce Brosnan imponente. Longa é um das estreias de janeiro do Adrenalina Pura.

Charlie (Pierce Brosnan) é um matador com um problema: não consegue receber porque perdeu a cabeça da sua última vítima. Agora, ele tem que enfrentar um poderoso mafioso em Nova Orleans para recuperá-la e finalmente receber seu pagamento.

Phillip Noyce (Salt) parece que dirige uma comédia, do que ação inicialmente, conforme o longa avança entendemos melhor a pluralidade da história e da personalidade do protagonista.

Ele é um matador, porém com lealdade ao quem o formou, ele cuida pessoalmente de seu chefe que está em idade avançada e não pode realizar algumas atividades básicas, além de ser um membro valioso para os gangsters o qual faz parte.

Os primeiros atos se preocupam com essa introdução do lado humano e do trabalho de Charlie, até mesmo sua habilidade na cozinha tem seu tempo de tela desenvolvido, com uma sensação que teremos um longa falando de um gangster aposentado e sem valia, mas o comprometimento do grupo muda os rumos da trama, e temos um nova trama, a clássica busca por vingança.

Pierce se mantém imponente nessas duas vertentes propostas pelo roteiro, ele transita entre as camadas do protagonistas com facilidade, ele é doce, principalmente com Marcie (Morena Baccarin), e sendo extremo e preciso quando busca a sua vingança. 

Falou apenas o trama trazer o grupo de Charlie aos holofotes antes da virada de atos, para gerar empatia ao espectador, o que daria mais significado aos seus atos, apenas nos ligamos ao seu chefe, com as suas dificuldades diárias. 

O bom roteiro também tem a delicadeza de ligar os eventos um a um, com um boa crescente de fatos e elementos, com pontos interessantes abordados, aliado a troca de cenários a cada nova cena. E com a quantidade de tiro e porrada que queremos com um filme deste tipo. 

Mesmo com a ação sendo um ponto importante, as relações se tornam algo relevante aqui, as pessoas com que Charlie conversa se tornam importantes para ele e para o filme, o começo improvável com Marcie e a relação de amizade/chefia com Stan (James Caan) são primordiais para os próximos atos. 

A condução de fatos pelo diretor é precisa, além de balancear os diferentes gêneros, ele une os fatos sequenciais que o filme lida com facilidade, pois tem ganchos interessantes e bom senso de continuidade.

Ele não tem cenas de ação primorosas e memoráveis, por focar na agilidade de conflitos e sempre pensar no cliffhanger do próximo momento, ao menos temos algumas referências ao James Bond de Pierce em alguns easter eggs.

Charlie em Ação surpreende justamente por trazer dois filmes dentro de um, e conseguir alguns sucessos nestes momentos, e ainda ter um Pierce Brosnan relembrando seus tempos de matador implacável.

Nota: 3/5

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