Cinema, Crítica de Filme

Terrifier 3 | Crítica

Terrifier 3 novamente aposta no gore para contar sua história sem grandes eventos

Quem diria que uma história com um palhaço assassino, com uma história de terror que aposta na violência e no gore, conseguiria ir tão longe, seu baixo orçamento e narrativa simples, renderia uma franquia, e agora temos um terceiro filme, que repete sua estrutura e a violência conhecida.

Dessa vez, o novo filme começa onde Terrifier 2 termina, com o corpo de Art mutilado, então é uma sequência direta do filme anterior. 

Novamente somos apresentados logo nas primeiras cenas com a violência gráfica e gore do personagem, e com uma diferença, dessa vez, temos mais de um palhaço, confirmando que a entidade pode infectar mais de corpo, algo que o segundo filme, deixou apenas subentendido.

Por ser o longa com mais recursos, o diretor Damien Leone aprimora suas técnicas e planos, sem, claro, as mortes, sem perder a forma como conhecemos Art e sua forma de matar suas vítimas. Aqui temos um melhor cuidado com as próteses, maquiagens e muito mais sangue.

Como o filme se passa no Natal, há algumas referências ao longa de terror que se passam na data, além de Art se vestir como papai noel, mesmo com essa temática o longa estreou em diversos países (Brasil incluso) no Halloween, então pode parecer um pouco confuso, mas nada que seja um grande problema.

A violência novamente é excessiva, com grafismo e gore, muitas vezes exagerado e não respeitando algumas partes anatômicas do corpo humano, o que é visível comparado com os dois primeiros filmes, são os enquadramentos certeiros, cortes mais suaves e um ‘aproveitamento’ melhor de cada baixa.

Mesmo sendo um terror, o novo filme flerta melhor com a fantasia e com Art sendo uma entidade maligna que não pode ser parada com tanta facilidade, nem cortando sua cabeça, com isso o retorno de Lauren LaVera como a final girl ganha outros ares. 

Apenas não vá esperando um terror com densidade, que cria empatia com os personagens e suas mortes, novamente temos uma história vazia no geral, com poucos momentos dramáticos, até mesmo diálogos são rasos e pouco agregam as informações.

O grafismo vermelho é bom, e satisfaz os sedentos por mortes pesadas e que querem excessos em um longa de terror (o primeiro ato já mostra as intenções do filme nesse sentido). 

O resultado não é um terror consistente, mas o fato dele ficar dentro do seu espectro e das suas possibilidades, faz do novo Terrifier um momento diferente, mas nada que já não tenhamos visto Art fazendo.

Nota: 3/5

Contato: naoparecemaseserio@gmail.com

Não Parece Mas É Sério

Youtube: Canal do Youtube – Não Parece Mas É Sério

Facebook: facebook.com/naoparecemaseserio

Instagram: @naoparecemaseserio

Deixe um comentário