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Maximiliano Kolbe e Eu | Crítica

Em uma animação que valoriza a vida e missão de  Maximiliano Maria Kolbe, temos lições de altruísmo, cuidar dos outros e como seguir em frente em meio ao caos.

A animação que conta a história real do padre polonês Maximiliano Maria Kolbe e os grandes desafios que ele enfrentou durante a invasão nazista da Polônia na Segunda Guerra Mundial. Kolbe foi punido por fornecer ajuda e proteção aos judeus enviados para o campo de concentração nazista de Auschwitz. Num gesto de sacrifício, ele se ofereceu para trocar de lugar com um pai de família, doando sua vida para salvá-lo. Toda história é contada pelo idoso e solitário Gunter, que recebe a missão de ser mentor do rebelde D.J., um jovem em plena descoberta e questionamentos da vida.

A trama dirigida por Donovan Cook (Casa do Mickey Mouse) pode até ter um traço simplificado e com poucas feições dos personagens, mas a história que veremos é focada em lição de vida e na história do padre.

Temos dois núcleos, onde o roteiro busca encontrar pontos de encontro ou relacionar sentimentos, temos a linha do tempo da vida do padre Kolbe (Juliano Cazarré), e as relações entre Gunter e o jovem D.J. (Philippe Maia), sem grandes mudanças. 

O longa tem uma estrutura fixa e não tenta mudar ou seguir um caminho diferente. Enquanto segue a linha certeira, acompanhando o padre da sua infância até sua morte, a segunda linha mantém aquela forma onde eles são estranhos no começo, e a convivência os torna amigos.

A segunda parte, digamos assim, ao menos tem alguns temas interessantes ao espectador, e o roteiro acaba unindo com a história apresentada, com bons ganchos e momentos. 

J.D. é o típico garoto que não é mal, apenas não encontrou seu caminho, e precisa ser colocado nele, Gunther o faz muito bem, e ainda o auxilia com a formação de sua fé cristã, usando Kolbe como a sua fonte de inspiração.

Os temas e diálogos superam todos estes problemas técnicos e de montagem, seja por estar perto de Kolbe em diversos momentos de provações de fé ou nas conversas entre os dois, e os motivos de Gunther ser apegado a santidade de Kolbe.

A história de altruísmo em meio a segunda guerra mundial, com judeus sendo mortos em campos de concentração, ter um padre cristão em seu meio defendendo conceitos tão fortes, é a grande lição da animação. 

Além de bons temas, acabamos tendo uma forma de conhecermos a história de São Maximiliano Maria Kolbe e seu trabalho ao lado de quem mais precisa, e não se preocupar em dar sua própria vida em prol do outro. 

Nota: 3/5

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