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Transformers: O Início | Crítica

Transformers: O Início se aproveita de elementos ainda não abordados na franquia, para trazer uma história completa, com bons temas e aventura acima da média.

Crédito: Paramount Pictures

A franquia Transformers tem seu altos e baixos, é inegável que ela sofreu um desgaste natural e esperado, depois de alguns filmes que pareciam não aprofundar as relações entre os autobots e decepticons, mas filmes como Bumblebee (2018) e Despertar das Feras (2023) que focam fora do que já estabelecido, mostram um caminho diferente a se seguir. E dessa vez temos com Orion Pax se tornou o Optimus Prime, D-16 criando a imagem de Megatron, e principalmente a rivalidade dos dois líderes que já foram amigos e se tornaram inimigos.

Como é um começo do zero, a animação tem a preocupação de não só ficar na dupla, mas dá espaço para mostrar a jornada de ambos como mineradores, tendo assim uma origem humilde para eles.

A direção de Josh Cooley (Toy Story 4) dá esse distanciamento e dando uma pequena sensação ao espectador que teremos um linguagem infantil e leve, porém com o avanço de atos, temos a realidade do local sendo mostrada e como o seu líder que parece sensato e poderoso, não é bem assim.

Temas um pouco profundos são mostrados na animação, trazendo ótimas surpresas ao espectador, a partir da visão da dupla, com isso já podemos perceber que mesmo antes deles serem os grandes nomes da franquia, já havia questões de personalidade e como eles enxergam o que ocorre ao redor. 

As ações de Sentinel Prime guiam os protagonistas nas suas escolhas e tentativas de mostrarem que são mais do que simples mineradores, claro que a coragem de Orion, ajuda nas escolhas da dupla e como os eventos são importantes para trazer a história do local e seus líderes esquecidos.

Crédito: Paramount Pictures

A dinâmica usada para construir a equipe de autobots e deceptions é intensa, interessante e ao mesmo tempo divertida consegue trazer todas as idades para a história principal, por justamente ser agradável a todos, falando de elementos como tiraria, exploração de classes baixas e falsos líderes.

O filme também aproveita para mostrar interações ainda não vistas, por causa da linha temporal dos filmes, como as falas de Bumblebee, que além de serem um ótimo alívio cômico, revelam como era o personagem antes da sua voz ser alterada. e seus motivos para se tornar leal a Optimus/Orion.

Visualmente impecável, traz a aventura e os combates ao centro quando necessário, mas é um filme vibrante em cores, modelos, design dos personagens, principalmente nas mudanças que eles vão sofrendo ao longo da trama principal. Além de cenários com profundidade, detalhistas e completos.

A trama original consegue ser fechada, mostrando todos os pontos que ainda não haviam sido explorados, mesmo que tenha deixado algumas brechas para uma possível continuação. Temos agora todo o entendimento de como os dois amigos se tornaram inimigos, porque suas visões são tão distintas. 

A gama de tramas são plurais e são incorporadas aos poucos, com respiros importantes, sem deixar a qualidade cair, ou se preocupar com nada além da amizade que se torna a rivalidade conhecida.

Nota: 4/5

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