Produção nacional provoca uma reflexão sobre a memória e a luta contra a ditadura militar no Brasil.

Dirigido por Lúcia Murat (Ana. Sem Título), é um filme que se destaca por sua abordagem sensível e profunda sobre a memória e a luta.A diretora consegue criar uma narrativa que entrelaça passado e presente, e faz uma reflexão poderosa sobre as injustiças da ditadura no nosso país
A trama gira em torno de um grupo de amigos, onde anos após a repressão, se reúnem para discutir suas experiências e traumas. Através de cartas e lembranças, eles exploram as consequências das ações do passado e os efeitos da violência em suas vidas.
O filme aborda temas como a busca pela justiça, a importância da memória coletiva e a luta pela verdade, enquanto os personagens enfrentam seus medos e anseios, o espectador consegue sentir o impacto da história nos personagens
A forma como Murat retrata os personagens é uma das grandes forças do filme. Cada figura é construída com diferentes aspectos.A direção de arte e a fotografia também merecem destaque, pois criam uma atmosfera que transporta o espectador para a época dos acontecimentos, ao mesmo tempo em que ressalta a relevância das questões abordadas nos dias de hoje.

Além disso, também provoca uma reflexão essencial sobre a importância de lembrar e discutir o passado, especialmente em um contexto em que a história muitas vezes é silenciada. A sensibilidade com que Murat aborda temas complexos, como a dor, a resistência e a esperança, faz do filme uma obra impactante e necessária.
O Mensageiro é uma contribuição valiosa para o cinema brasileiro, em que une arte e ativismo de forma impressionante, e reafirma a importância da memória coletiva para a construção de um futuro mais justo.
Nota: 5/5
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