O Tarô da Morte tem ótimas mortes e efeitos visuais, mas a repetição de elementos e personagens rasos atrapalham a experiência.

Filmes de terror adolescente ou jovem que começam simplesmente com eles mexendo com algo que não deveriam e a trama se desenvolve a partir disso, temos diversos exemplos, e com lançamentos frequentes no cinema. E dessa vez, temos O Tarô da Morte, seguindo este elemento comum.
Na trama principal, temos um grupo de amigos irresponsavelmente viola a regra sagrada da leitura de tarô, a de nunca usar o deque de outra pessoa, eles libertam um mal inominável que estava preso nas cartas. Um por um, eles encaram seu destino e acabam em uma corrida contra a morte para escapar do futuro previsto por eles nas cartas.
O longa dirigido e escrito por Spenser Cohen (Moonfall) e Anna Halberg (Extinção) é simples em tudo que propõe, seja na estrutura narrativa ou nas escolhas de eventos, pelo menos eles não tentaram inovar e se mantiveram centrados no que querem contar.
O elenco principal acaba sendo pouco explorado em suas camadas por justamente ser um filme simples e com ideias claras mostradas logo no seu primeiro ato.

Os únicos que chegam a mostrar algo um pouco a mais são o casal protagonista Haley (Harriet Slater) e Grant (Adain Bradley), por que o roteiro se preocupou em dar um passado a ambos e deixar claro que eles tem um relacionamento aprofundado. Nomes importantes como Jacob Batalon (Trilogia Homem Aranha) são personagens rasos, onde apenas vemos a suas mortes um por vez.
Ao menos temos bons efeitos e uma construção de tensão interessante a cada nova morte, ligando o evento a revelação feita na tiragem do tarô. E como a classificação indicativa não é elevada, há pouco sangue e cenas violentas.
Além de personagens pouco carismáticos, a trama segue uma linearidade segura e sem surpresas, que tem o lado positivo de ser fiel a suas ideias, mas o torna o mesmo do mesmo.
A trama serve apenas para fins de entretenimento, para quem gosta do gênero ou apenas quer ver jovens tendo momentos infelizes após mexerem com que não deviam.
Nota: 3/5
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