Cinema, Crítica de Filme

O Dublê | Crítica

O novo filme de ação e comédia sobre dublês sabe como prender os telespectadores e alcançar as expectativas impostas, mesmo que por vezes pareça uma sátira de filmes do gênero.

Ryan Gosling como Colt Seavers. Crédito: Universal Pictures

Dirigido por David Leitch (Trem-Bala) e protagonizado por Ryan Gosling (Barbie), o longa sabe exatamente onde quer chegar e como fazer tudo se encaixar perfeitamente para arrancar ótimas risadas, nos momentos perfeitos, e boas cenas de luta.

Na trama, acompanhamos Colt Seavers (Ryan Gosling), um dublê que sofre um acidente horrível em um set de gravações e abandona tudo em seguida para viver uma vida anônima como manobrista. Porém, após ser envolvido em uma teia de crimes, ele é obrigado a voltar a ativa pra descobrir a verdade e provar sua inocência.

Além de Gosling, o filme ainda traz um elenco de peso para contar sua história, como o interesse amoroso do protagonista: Emily Blunt (Um Lugar Silencioso e Oppenheimer); seus rivais: Hannah Waddingham (Ted Lasso) e Aaron Taylor-Johnson (Kick-Ass – Quebrando Tudo e Kraven); e seus grandes parceiros: Winston Duke (Pantera Negra) e Stephanie Hsu (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo).

Esq para Dir: Ryan Gosling como Colt Seavers e Emily Blunt como Judy Moreno. Crédito: Universal Pictures

O Dublê sabe exatamente como mesclar cenas de romance com cenas de comédia, de luta, de investigação e grandes explosões (que aliás, são acompanhadas de ótimos efeitos especiais). Além de ter uma ótima fotografia, uma boa escolha de cenários e uma excelente trilha sonora – que até nos da uma cena hilária de Gosling em lágrimas ouvindo Taylor Swift.

Com uma verdadeira crítica as redes sociais e suas fake news, este filme mostra (de forma exagerada, claro) como são os bastidores de um filme e a profissão pouco valorizada dos dublês, que realmente dão a cara – e o corpo inteiro – a tapa por uma boa cena de ação que veremos nas telas, sem ser creditado.

Finalizando com uma grandíssima aparição (desculpa por isso) de Jason Momoa (Aquaman), cenas absurdamente convenientes para o protagonista e uma pequena impressão de sátira de filmes de ação sobre um galã fortão; um longa que consegue mesclar cenas de ação com alucinações com unicórnios sem parecer ridículo, merece sua atenção.

Nota: 4/5

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