Ao contrário do nome, Coração é algo que não falta nesse filme, seja pelas histórias dos dois núcleos ou os setimentos apresentados.

Um grupo de jovens vivem a sua vida se descobrindo em meio às aventuras que eles se intrometem a cada nova tarde, até que ao conhecer a Sem Coração, os núcleos irão se colidir.
A direção de Tião e Nara Normande fala sobre temas atuais, mesmo com uma trama que se passa em 96, onde jovens querem se encontrar de alguma maneira, seja no grupo de amigos ou nas relações interpessoais.
Os locais utilizados trazem toda a natureza e o local com um elemento importante no desenvolvimento dos personagens, já que eles interagem com novos lugares a cada nova cena.
Há claramente dois núcleos, o do grupo que cada um possui suas características e e Sem Coração. Essa separação clara do começo vai aos poucos se diluindo em boas cenas.

O grupo que representa o coming of age é perfeito, já que combina diversas histórias e personalidades, e com isso o roteiro tem muito a explorar.
Os jovens aqui estão ótimos em seus papeis, seja na menina que terá que sair desse lugar para estudar, ao colega que passou pela reabilitação de jovens ao cometer um crime. A montagem evidencia cada personagem pelos atos.
A protagonista é única com um núcleo familiar bem desenvolvido e com isso, temos mais elementos a serem abordados, por justamente ela conversar com os pais sobre o que sente, claro a sua maneira.
A personagem título demora a ter a sua importância na dela, muito pela abordagem do filme, que prefere inicialmente dar preferência ao primeiro grupo, porém quando ela entra em cena, muita pela personagem Tamara (Maya de Vicq), temos um filme que além de tudo já abordou, ainda tem espaço pra falar de relacionamentos e se conhecer.
Sem Coração é apenas o nome da personagem título, já que coração sobra em muitos momentos, além de diversos outros sentimentos.
Nota: 4/5
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