O novo filme do “MonsterVerse” é um prato cheio para quem gosta de ação, cenas de lutas bem construídas e efeitos visuais incríveis.

Dirigido por Adam Wingard, mesmo diretor do filme anterior (Godzilla Vs. Kong), este novo longa traz novas ameaças e uma grande imersão na “Terra Oca”, que se torna o cenário principal dessa vez.
A história começa mostrando como Jia (Kaylee Hottle) está tentando se adaptar a um mundo que não pertence, assim como Kong, que precisa de ajuda dos humanos para extrair um dente infeccionado e sobe para a superfície. Enquanto isso Godzilla começa a caçar outros Titãs, se fortalecendo.
Simultaneamente, a dra. Ilene (Rebecca Hall) prepara uma expedição para a “Terra Oca”, tentando descobrir o que afetou a base da Monarca que tinham por lá, descendo juntamente com Kong. E assim, o filme começa a se profundar em várias histórias paralelas que se casam perfeitamente no final, com um confronto que até homenageia o Brasil (ou não, visto que tudo é destruído no Rio de Janeiro).

Protagonizado por Rebecca Hall (Atração Perigosa), Kaylee Hottle (Godzilla Vs. Kong), Brian Tyree Henry (Eternos) e Dan Stevens (A Bela e a Fera), o filme ainda conta com uma ótima equipe de efeitos visuais, que criou um CGI impressionante, que nos faz realmente imersar neste universo intangível, apesar de não alcançar Godzilla Minus One (vencedor do Oscar de melhores efeitos visuais 2024).
Godzilla e Kong: O Novo Império é um ótimo filme para quem gosta de ação e fantasia, que da uma boa continuação para o “MonsterVerse”, além de fazer um upgrade em seus protagonistas: Godzilla agora troca sua coloração e fica extremamente forte após extrair uma nova energia, enquanto Kong recebe uma armadura para seu braço, o fortalecendo.
Com temas como união, amizade, sacrifícios, família (até para o Kong, no final) e espiritualidade (como a profecia de Jia e toda sua importância para o futuro do universo em que se encontra), este filme é um prato cheio para os fãs.
Apesar de exagerarem cada vez mais em seus filmes, (com cenas como a que desligam a gravidade da “Terra Oca”, com cristais em formato de pirâmides enormes, fazendo com que os monstros lutem flutuando contra os rivais primatas gigantes que controlam uma espécie de dragão do gelo), o filme agrada seu público alvo e sabe exatamente onde quer chegar dentro de 1 hora e 55 minutos.
Nota: 4/5
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