Cinema, Crítica de Filme

Feriado Sangrento | Crítica

O bom núcleo familiar facilita o excesso de sangue e a violência em Feriado Sangrento. Confira a crítica completa.

Emendar o feriado é algo tão brasileiro que até é difícil explicar para um estrangeiro, e o novo filme de Eli Roth (O Albergue)  mostra que alguns feriados não devem passar despercebidos.

O longa se passa em Plymouth (Massachusetts), onde depois de um tumulto durante uma Black Friday, acaba em tragédia. Isso faz com que um assassino vestido de peregrino busque vingança aos responsáveis. 

O roteiro de Eli Roth e Jeff Rendall faz algo raro, você se importa com quase todas as mortes que vemos em tela, pois a trama desenvolve o núcleo familiar e seus personagens. 

Com isso, o excesso de sangue, violência e brutalidade vistos em tela são atordoantes para o espectador. Tudo visceral, com bons cortes de câmera e transições entre ação e drama.

A mesma criatividade nas camadas da família e amigos próximos, não é compartilhada pelo assassino central, que é basicamente alguém buscando vingança, com os responsáveis pela tragédia, no feriado de ação de graças no ano seguinte. 

O filme sustenta o mistério por trás do assassino, por justamente trazer novos elementos, e principalmente novas subtramas entre eles, para deixar para a cena revelação. 

As mortes e como o assassino elimina cada um deles é brutal, e sentida pelo núcleo a cada nova baixa. O diretor aproveita esses momentos para trazer sua assinatura de muito sangue, algumas mortes rápidas e outras que vai construindo em cenas interessantes, para um final impactante. 


Feriado Sangrento surpreende no peso dos acontecimentos em tela, mesmo que tenha muitos elementos de slasher, para os amantes do gênero, devem assistir.

Nota: 4/5

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