Longa disponível no Festival Varilux de Cinema Francês retrata crise existencial na vida de um artista. Confira a crítica completa. Confira a crítica
Dirigido por Rémi Bezançon (Um Evento Feliz), ele explora o tema da reconstrução de uma vida pós-tragédia. No entanto, apesar das boas intenções do filme, infelizmente falha em oferecer uma narrativa cativante.
A trama gira em torno do protagonista Renzo (Bouli Lanners), um artista rebelde com a vida, logo no começo vemos ele dando três tiros no quadro que seu amigo e comerciante, Arthur (Vincent Macaigne) estava tentando vender, conforme mais tempo da narrativa, entendemos que ele está atolado em dívidas.
Junto com Arthur, Renzo entende que os quadros viraram uma forma de investimento e muitas pessoas compram e esperam que valorizem mais depois, então eles propõe um plano, porém a narrativa perde seu rumo em alguns momentos, o que dá a entender sobre possíveis tragédias e não conclusão de tudo que eles estão passando.
O filme sofre de falta de ritmo, é lento e arrastado, com poucos momentos para manter o interesse do público, e quando possui é algo confuso. A narrativa deixa perguntas sem resposta e prejudicando ainda mais a imersão na história.

Outro aspecto que deixa a desejar é a direção. Rémi Bezançon parece não conseguir conduzir a história de maneira consistente, construindo cenas que não se conectam bem e que não transmitem a emoção pretendida. Isso resulta em um filme que se arrasta e perde a oportunidade de explorar plenamente o potencial do seu tema.
Apesar dessas falhas, o filme apresenta algumas qualidades. A fotografia é bela e bem trabalhada, retratando belas paisagens e momentos de contemplação. Além disso, o elenco entrega performances sólidas, mesmo com o material que têm em mãos.
No entanto, no todo, O Renascimento é uma obra que acaba por não cumprir suas promessas. Com uma narrativa pouco envolvente e personagens rasos, o filme não consegue cativar o espectador e deixá-lo com uma experiência marcante. É uma pena, pois o tema da tinha potencial para render uma história cativante, mas que infelizmente não foi bem aproveitado neste caso.
Nota: 3/5
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