Cinema, Crítica de Filme

Casamento Grego 3 | Crítica

Casamento Grego 3 tem um núcleo familiar que sabe divertir, tem bons arcos dramáticos e tem uma trama para todos. Confira a crítica completa.

Nia Vardalos tem seu nome ligado a franquia Casamento Grego, e sem grandes sucessos fora dele, mas todos tem uma marca, que esta sequência tem de sobra, uma aura alegre, divertida e uma família encantadora.

Nessa nova história, que é dirigido por Nia, é uma homenagem a Michael Constantine (Gus), o patriarca da família, que faleceu em 2021. A trama mostra a família visitando o seu vilarejo na Grécia, onde viveu quando criança. Em seu último desejo ele pede para que alguém entregue seu diário de memórias aos seus companheiros de época.

O roteiro traz as personalidades da mesma forma que conhecemos, sem precisar se apoiar nos filmes anteriores. Todos aqui trazem atuações esperadas, seja para ser o alívio cômico, os arcos dramáticos e momentos pautados pelos atos. Há uma separação clara no filme, sobre o que cada um irá fazer pela trama principal.

Isso não diminui a história leve e divertida que temos aqui, não há como assistir este filme e não colocar um sorriso no rosto em algumas cenas e novamente, perceber como essa família funciona bem, com uma química invejável. 

Como uma grande aventura, típica de longas que você assiste quando quer algo relaxante ou apenas se distrair, não há surpresas em nenhum momento, ou alguma tentativa de surpreender o espectador.

Como temos bons personagens, essa sucessão sem novidades, passam despercebidas, as tias são alívios cômicos pontuais, Paris (Elena Kampouris) como a jovem que busca seu espaço, e seus pais Toula (Vardalos) e Ian (John Corbett) que precisam ser o novo rumo da família.

Além de bons personagens, o lugar é espetacular, seja pelas paisagens que trazem, ou por vermos estes personagens fora das casas gregas. Isso não os fez perder a essência ou a estrutura construída pelos filmes anteriores.

Mesmo com a temática leve, ele tem temas relevantes para seus arcos mais adultos, digamos assim, como a faculdade de Paris, onde ela se sente perdida, a família que perdeu seu alicerce, e a viagem serve para um reencontro sensível, e lidar com a perda de um familiar, tão próximo de todos.

Outra surpresa agradável é como ele tem diversas subtramas e se vão aos poucos se completando ou agregando ao que vemos na tela. Claro, que algumas possuem saídas poucos usuais para ‘ganhar’ tempo.

O carisma transborda e essas escolhas pouco incomodam, por justamente ele caminhar para um final feliz e que tudo dá certo, mesmo com os diversos problemas que a protagonista enfrentou.

Casamento Grego 3 aquece o coração, traz os personagens para uma história, além de construir um novo legado que pode ser aproveitado em novas tramas ou sequências. 

Nota 4/5

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