Cinema, Crítica de Filme

Hypnotic – Ameaça Invisível | Crítica

Hypnotic – Ameaça Invisível se perde no próprio roteiro e acaba tornando uma ótima proposta em um filme confuso com vários plot twits absurdos. Confira a crítica do filme

Dirigido por Robert Rodriguez (Pequenos Espiões), e estrelado por Ben Affleck (Garota Exemplar) e a brasileira Alice Braga (Eu Sou a Lenda), este é um filme que começa como um suspense policial e tenta migrar para algo irreal onde o roteiro não sustenta a expectativa proposta.

Para resumir, basicamente o filme gira em torno de um sociedade secreta de hipnóticos altamente treinados para manipularem tudo e todos ao redor em benefício próprio, sendo que em boa parte do filme nosso protagonista Danny está em transe hipnótica e nem desconfiamos, mas no fim, na verdade, ele estava no controle da situação manipulando os demais.

Quando falamos de hipnose, é claro que ha quem acredite e há quem duvide completamente, porém a trama abusa tanto desse fator que acaba confundindo não só o protagonista, mas também quem está assistindo, visto que a cada poucos minutos surge uma nova informação e um novo plot twist, criando a dúvida se o que vimos foi real ou apenas mais uma alucinação imposta por um novo hipnótico.

Ben Affleck é inegavelmente um bom ator, então ele cumpre o que está proposto para o papel do protagonista Danny Rourke, além de Alice Braga (Diana Cruz) e William Fichtner (Dellrayne) que entregam tensão e emoção necessária, porém o roteiro não lhes foi favorável, visto que cada hora surge uma nova “realidade” e uma nova personalidade para os personagens que interpretam.

A fotografia é agradável, colocando pistas do que vem a seguir sutilmente para nos guiarem pelo caminho certo, além dos momentos de distorção da realidade que nos confundem tão bem quanto confundem os protagonistas.

No geral, este é um filme que prende o telespectador, mas que perdeu a mão na quantidade de surpresas, visto que no fim acabamos quase que com uma grande interrogação como resposta.

Após as revelações finais de que a filha do casal principal, a jovem adolescente Minnie/Dominó (Hala Finley) na verdade é a maior hipnótica que o mundo já viu e estava por trás de tudo aquilo, e ela e seus pais fogem, ainda descobrimos nos pós creditos que Dellrayne manipulou novamente a realidade, fingindo sua morte, dando um gancho para uma continuação que provavelmente não acontecerá.

Por fim, o longa é carregado nas costas pelas boas atuação dos protagonistas, se tornando um bom filme pra quem gosta de solucionar mistérios da mente, mas um filme cheio de nós e situações tão irreais que nos fazem desacreditar até do que tinhamos certeza, com um roteiro mal elaborado.

Nota: 3/5

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