Cinema, Crítica de Filme, Streaming

O Assassino | Crítica

O longa mergulha na jornada sombria e fria de um assassino, com uma pequena participação brasileira no elenco, a trama é repleta de suspense e reviravoltas. Confira a crítica completa do filme que estreia na Netflix no 10 de novembro, mas será exibido nos cinemas.

Cr. Netflix ©2023

O Assassino, dirigido por David Fincher (Clube da Luta), baseado na série de graphic novels “The Killer”, de Alexis Nolent, o roteiro é adaptado por Andrew Kevin Walker, também (Se7en – Os Sete Crimes Capitais). O enredo tem um início lento, porém, sua história cumpre o que promete e traz uma reviravolta impactante em seu final.

A história começa com o matador de aluguel (Michael Fassbender) que ao realizar mais um serviço, digamos assim, nada sai como esperado, ele erra o tiro e não realiza a missão . Ele sempre foi frio e calculista, repetia diversas vezes que empatia era fraqueza, mas ao cometer esse erro, houve consequências com a única pessoa que ele parecia se importar, Magdala (Sophie Charlotte), então, tomado pela raiva, quer vingança de quem o contratou e desconfia de todos ao seu redor.

Um dos grandes acertos do filme é a sua estrutura narrativa, que foi fragmentada em capítulos. Para grande parte da sua vingança se realizar, o matador viaja por vários lugares para encontrar algumas pessoas, onde ele espera que possa encontrar quem o contratou inicialmente. Os capítulos ajudam o espectador a ter um norte, do que se esperar de cada lugar e cada pessoa.

O filme não tem desenvolvimento profundo com os personagens, mas essa é a essência da trama, pois o assassino é frio, não precisa ter relações com ninguém e o enredo mantém essa estrutura. Inclusive, Michael Fassbender (Alien: Covenant) impressiona em sua atuação, nos momentos de violência, ele não esboça nenhuma reação, soube com exatidão transmitir a essência fria de um matador. (Conte quantas vezes ele pisca nesse filme, faço esse desafio).

Cr. Netflix ©2023

Outra atuação espetacular é da Tilda Swinton (As Crônicas de Narnia), sua personagem, envolvida no meio de todas as sujeiras violentas, consegue manter a classe, com diálogos impecáveis. 

Sophie Charlotte (Meu Nome é Gal), que mesmo com pouquíssimo tempo de tela, representou o nosso país no elenco. Sua personagem é importante para a trama e ajuda no desenvolvimento do protagonista.

A história é um pouco previsível, em sua ação, mas o final em si, pode surpreender o espectador e dividir opiniões, por não ser agradável e esperado. Se você curte filmes de ação, não pode deixar esse de fora.

Nota: 4/5

Contato: naoparecemaseserio@gmail.com

Não Parece Mas É Sério

Youtube: Canal do Youtube – Não Parece Mas É Sério

Facebook: facebook.com/naoparecemaseserio

Instagram: @naoparecemaseserio

TikTok: @naoparecemaseserio 

Deixe um comentário