Cinema, Crítica de Filme

A Freira 2 | Crítica

Sequência de terror do universo de Invocação do Mal é bem desenvolvida, cativante e possui bons jumps scares. Confira a crítica completa.

A Freira 2 é dirigido por Michael Chaves (A Maldição da Chorona e Invocação do Mal 3). Embora previsível a maioria dos sustos, o longa consegue arrancar um ou dois jump scares do espectador, algo relativamente difícil para os filmes de terror atuais.

A história é contada em 1956, quatro anos após os eventos do primeiro filme. Nessa continuação, o longa mostra um internato na França, onde Maurice (Jonas Bloquet), sobrevivente do demônio da freira, está trabalhando atualmente, e lá estão acontecendo algumas coisas estranhas. Após alguns relatos de assassinatos de padres por toda a Europa, irmã Irene (Taissa Farmiga) é chamada para investigar o caso, que pode ter relação direta com o internato e com o seu passado, já que ela havia derrotado o demônio Valak, mais conhecido como a freira.

Irene se une a nova freira Debra (Storm Reid) para investigar as mortes ocorridas para tentar alcançar o demônio e descobrir qual o seu objetivo. Apesar das duas serem protagonistas, elas dividem a atenção com Maurice, peça principal nesse filme e elementos já usados em Invocação do Mal.

Irene tem algumas visões que a levam até Maurice, as pistas da dupla as levam a descoberta que a entidade está em busca de um artefato religioso poderoso, e está usando Maurice como uma oportunidade de encontrar essa relíquia.

Embora a linhagem de Irene e suas visões nunca tenham sido completamente algo relevante para a história, nessa sequência, há mais enfase, mesmo que com pouco tempo de tela. 

O internato tem duas personagens que têm protagonismo diante de Maurice, que são a professora Kate (Anna Popplewell) e sua filha Sophie (Katelyn Rose) que embora não tenha tanto desenvolvimento nas duas, a relação de carinho que a Sophie tem em relação ao Maurice é grande e fica claro um interesse romântico entre Kate e ele. Algo sutil, mas raro em um filme de terror..

Os efeitos estão muito bons, efeitos práticos como as maquiagens, que diminuem o uso de CGI, e mesmo em cenas mais ‘diferentes’ digamos assim, não deixam a desejar. 

O final do filme é algo complementar a história do universo de invocação do mal, não deixa nada de lado e cumpre todos os objetivos que se propõe pela narrativa, mesmo dos personagens novos. 

O longa é  superior, em comparação ao primeiro em diversos quesitos, e pode ser considerado um dos melhores no elemento tensão no ‘invocaverso’, inclusive a cena pós-créditos (cuidado spoilers!);

Com a aparição dos Warren, algumas aberturas para os novos filmes são colocadas (não há filmes confirmados 100%, por exemplo). Quem é fã de terror com toda certeza vai gostar.

Nota: 5/5

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