Mesmo com um filme carregado de personagens secundários. Um Dia Cinco Estrelas é aquele típico filme de comédia despretensioso, que tudo dá certo para o protagonista. Confira a crítica completa.

A relação de homem e máquina, é conhecida, há como encontrar um exemplo, até mesmo na nossa família, de alguém que ame mais o próprio carro, do que os mais próximos. Aqui temos a história de Pedro Paulo (Estevam Nabote) que cuida de Mozão, melhor do que sua filha, esposa e mãe.
A comédia dirigida por Hsu Chien é despretensiosa é bem fluída, sem correr riscos. O que chama atenção são os excessivos personagens secundários que estão no filme, para ajudar a jornada de Pedro Paulo em tentar ser um ser humano melhor, em uma dia como motorista de aplicativo.
Desses várias jornadas, os destaques ficam por Ed Gama e Danielle Winits, que tem as melhores interações. Ao menos, temos personagens diversos, que conduzem a trama principal com um bom ritmo, em uma montagem final que prefere, como o filme, não correr riscos.

Estevam mostra neste filme, mais dinamismo do que necessariamente piadas e trocadilhos pelo longa. Ele precisa ser diferente a cada novo passageiro, no trato com a família, e com principalmente, o Mozão. O fato do roteiro, sempre tentar ajudá-lo também interfere, mas está longe de ser algo ruim.
O roteiro além de incorporar muitos elementos, tem as várias linhas para trabalhar, com os outros personagens, como a mãe e a esposa. Novamente, mantendo estruturas seguras, sem tentar surpreender o espectador. Mesmo com Aline Campos e Nancy People no elenco.
Um Dia Cinco Estrelas tem seus problemas, mas é aquela típica comédia para quem quer algo despretensioso, simples e que divirta. E só. Ao menos, ele tem uma montagem que se preocupa em balancear estes excessos que um filme deste propõe.
Nota: 3/5
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