Invasão Secreta traz um tom de suspense, diferente do que esperamos da Marvel. Sem medo de mostrar o seu vilão e possibilidades para o UCM.

Depois de tantos produtos Marvel nos cinemas e séries, é fácil compreender quais escolhas narrativas, de como ela vai nos conduzir pela sua história. Invasão Secreta não percorre esse caminho em seu primeiro episódio.
Nick Fury (Samuel L. Jackson) retorna à Terra para evitar uma possível dominação Skrull, para isso ele se alia com apenas ele pode confiar, Maria Hill (Cobie Smulders) e Talos (Ben Mendelssohn) para tentar impedir que o pior aconteça.
Por se tratar de Skrulls, o episódio flerta mais com Capitã Marvel (2019) do que as últimas ameaças, mesmo. que ela sejam citadas nos diálogos, o que faz sentido, afinal a raça foi apresentada nesse filme, e pouco no restante universo da empresa.

A surpresa fica pelo fato da atmosfera e pelo gênero escolhido, temos uma história focada em espionagem, ação e diálogos. As piadas e leveza do universo Marvel quase não aparecem, elas estão restritas a momentos tão específicos dos personagens, que mal percebemos.
Por ser uma série, se imagina que haverá uma construção do vilão ao longo do episódios, e que esse primeiro serviria apenas para mostrar seu rosto e nome. E novamente fomos enganados, Gravik (Kingsley Ben-Adir) é apresentado, e temos as motivações sendo escancaradas nos atos finais, confirmando a ameaça de uma forma, que não estamos esperando da Marvel.
A espionagem até pode ser um ponto alto, mas a ação deixou a desejar, afinal suspense demanda ação, e a série não se prende a algo assim, mesmo com uma transição.
É difícil, ou cedo, dizer que Invasão Secreta é algo novo da Marvel, mas em seu começo temos algo diferente, ao menos.
Nota: 3/5
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