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| Cidade dos Piratas | Crítica

Confira a crítica de Cidade dos Piratas




Laerte Coutinho lançou em 1983, Piratas do Tietê, que foi um sucesso tão grande que levou as suas tiras foram publicadas em grandes veículos de comunicação. Suas histórias renderam um livro lançado em 1990 e sua primeira animação três anos mais tarde. A história recebe sua conclusão na animação Cidade dos Piratas sobre o comando de Otto Guerra e o roteiro da própria Laerte.

Essa diferença temporal entre as animações fez com que todos repensarem na melhor forma de finalizar essa história, além trazer essa narrativa conhecida aos tempos atuais, surgindo até mesmo novas formas de fazer piadas, já que temos agora diversas pessoas ajudando na animação e roteiro.



Temos aqui uma divisão de subtramas por toda a narrativa, mas elas possuem cores bem definidas o que ajuda muito, principalmente nos atos finais, há os piratas em preto em branco e a parte do Otto Guerra bem coloridos e traços diferentes, na telona isso diverte.

A introdução de Matheus Nachatergaele e Marco Ricca na narração mostra a preocupação dos roteiristas em trazer mais peso aos personagens e melhorar as piadas e trocadilhos ditos durante o percurso.

Otto faz um trabalho primoroso de montagem, ao dar o espaço que Laerte merece, principalmente pela transição que a cartunista passou ao longo dos anos, mas o humor presente nas tiras da década de 90 ainda está lá, mas agora abrem espaços para novas perspectivas.



A trilha sonora também merece elogios, pois ajudam em momentos chave e ajudam a compreender a transição destes personagens ao longo dos anos.

A animação consegue ser nostálgica por mostrar os temas inicias, ser uma referência de como podemos mudar de opinião ao longo dos anos e como Laerte será sempre uma fonte de informação no Brasil.  

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