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| Elo Company | Selos Black é anunciado

Após o Selo ELAS, voltado para o incentivo de projetos do cinema brasileiro dirigido por mulheres, a ELO Company dá prosseguimento na sua estratégia de atender a diversidade da audiência nacional, agora por meio do Selo BLACK. 



O projeto tem como objetivo incentivar o empreendedorismo negro no audiovisual e ampliar a visibilidade e o alcance nacional e internacional dos filmes dirigidos, produzidos e com atuação de pessoas negras. O Selo BLACK atuará principalmente na formação de profissionais negros e também como incubadora de projetos de realizadores e produtores negros.
“Somos um país diverso e o nosso audiovisual precisa refletir essa realidade. A demanda da audiência é de diversidade de narrativas. Somos todos responsáveis pelo país que queremos deixar para nossos filhos. É essencial que tenhamos uma maior presença de negros não somente na frente das telas mas também atrás, como sócios de produtoras e empresas do audiovisual. Esse é nosso objetivo”, explica Sabrina Nudeliman Wagon, CEO da ELO Company. 
O Selo foi criado e é liderado por Gabriela Souza, gerente de projetos e financiamentos da ELO Company, mulher negra que trabalha no audiovisual há mais de uma década. A iniciativa responde a uma demanda de mercado pungente. São mais de 100 milhões de negros e pardos no Brasil, realidade essa que se reflete no entretenimento como foi visto no sucesso de “Pantera Negra”, primeiro filme da Marvel com protagonistas negros e as minissérie da Netflix, “Olhos que Condenam”.
“Incluir realizadores negros no mercado audiovisual passa pela promoção de oportunidades para estes profissionais, além de inseri-los nos processos de produção e distribuição, oportunizando o acesso às formas como se articulam e realizam produtos audiovisuais no mercado brasileiro”, afirma Gabriela Souza, Gerente de Projetos da ELO Company. 
Para contribuir com o Selo BLACK serão convidados profissionais, que imprimem o recorte racial em seus trabalhos e vivência social, para atuar como consultores dando feedbacks construtivos à obra seja lendo o roteiro ou assistindo o primeiro corte do longa. Além disso, a ELO Company trabalhará fortemente na formação desses profissionais. 
Os títulos já selecionados para o projeto são “Narciso Rap”, do diretor Jefferson De; “Menina Mulher da Pele Preta”, de Renato Candido; “Na Rédea Curta”, de Glenda Nicacio e Ary Rosa; e “É Tempo de Amoras”, de Anahí Borges. Este último também faz parte do Selo ELAS, sendo uma união entre as duas propostas.

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