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| Ad Astra: Rumo Às Estrelas | Crítica

Confira a crítica de Ad Astra: Rumos Às Estrelas



Explorar novos mundos sempre foi algo pertencente ao ser humano, procurar vidas em outros planetas, verificar novos locais e principalmente ser o primeiro a fazer grandes descobertas, mas até onde você iria para provar seu ponto de vista? Além da parte da ficção científica, ‘Ad Astra’ também percorre essa grande questão.

Brad Pitt é Roy McBride, um astronauta respeitado que tem como pai o astronauta Clifford McBride (Tommy Lee Jones), uma lenda que entra para a história por ser o primeiro homem em Júpiter e Saturno, mas desaparece durante uma missão. E indícios mostram que ele pode estar vivo e cabe ao filho encontrar o pai.

O filme tem um visual inacreditável como pano de fundo para mostrar este drama familiar, as imagens do espaço, planetas e principalmente do sistema solar, são imersivas e feitas com total cuidado. Um filme que se preocupa com todos os detalhes.

O drama familiar também é bem apresentado, o que poderia ser o ‘mesmo do mesmo’ tem aqui uma história complexa, com arcos dramáticos bem localizados aproveitando o elenco estelar que possui.

Roy preenche boa parte do filme, mas o roteiro do também diretor James Gray (Z: Cidade Perdida) faz uma boa amarração e aproveita todo o potencial de Brad para o protagonista, como o personagem é conhecido pela calma e habilidade e se sujeita há diversas situações para mostrar seu ponto de vista.

E a principal vertente do longa produzido pela produtora brasileira RT Features é essa, de como nos sujeitamos em situações fora da nossa zona de conforto para provar nossa opinião e verdades internas. Roy toma diversas decisões difíceis por causa disso.

A narrativa também traz reflexão também ao espectador, depois das ações os personagens refletem sobre o que ocorreu, isso ocorre em todos, mesmo com os que têm pouco de tela como Liv Tyler (Eve McBride). Este longa é um bom exemplo de histórias que se transformam ao longo do tempo.

Mesmo transitando em gêneros, o filme é bom, bem executado com uma história crível e com uma fotografia e atuações acima da média. Vale sua visita ao cinema, mesmo se ficção científica não for seu modelo de filme favorito.

Nota: 4/5

Saldo: Filme sério, mesmo que ele contenha elementos irreais.

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