Confira a crítica de Vai que Cola 2: O Começo
Mudar um produto de mídia é um desafio para qualquer país, pois são linguagens, tempos e momentos diferentes para adaptar, principalmente se a missão for adaptar uma história ainda não vista no material original, essa é a base de ‘Vai Que Cola 2: O Começo.
Como o próprio título e material de marketing indicam, temos neste filme o começo, de como a o grupo se forma na pensão da Jô. Então conhecemos Ferdinando (Marcus Majella), Jéssica (Samantha Schmütz), Terezinha (Cacau Protásio) e Máicol (Emiliano D’Ávila) antes de se tornarem o grupo que faz sucesso na tv a cabo. Depois que o grupo se encontra algumas semelhanças e diferenças começam a ser percebidas do material original.
O longa mantém o humor característico da série, mas com algumas piadas e trejeitos mais leves, mas tem uma ótima fotografia e temos pela primeira vez uma boa descrição da comunidade e oportunidade de ver alguns personagens isolados em cenas, com o destaque para Ferdinando (Marcus Majella)
Por se tratar de uma nova narrativa, o longa não se arrisca em alguns temas e no tipo de humor, tudo aqui é bem característico, só é mais leve, o grande problema seria pelo fato dele ter mais orçamento que ele tenta em pequenas cenas introduzir novos elementos e como essas cenas fogem do normal e flertam com o bizarro.
O filme tem algumas camadas, mas não se perde sendo divertido, o que é que perda de narrativa que ocorre em alguns momentos, estes momentos podem fazer pessoas gostar ou não do longa, mas ainda a dinâmica do seriado está nessas quase duas horas de história.
‘Vai que Cola 2’ mantém o tom da série e soube aproveitar o que o cinema tem de melhor como uma boa fotografia, planos mais abertos e ter o tempo de abordar os personagens em novas situações sem a preocupação de urgência de tempo.
O filme pode não surpreender, mas diverte e traz os fãs para mais perto da franquia, seja nos cinemas ou séries.
