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| Os Dois Filhos de Joseph | Crítica

Confira a crítica de Os Dois Filhos de Joseph




O jovem Ivan (Mathieu Capella) sempre teve duas referências masculinas, o pai, Joseph (Benoit Poelvoorde), e o irmão mais velho, Joaquim (Vicent Lacoste). Mas quando descobre que o irmão corre o risco de perder o ano na faculdade de psiquiatria por excesso de faltas e comprometimento e que o pai se tornar escritor mesmo com uma carreira de médico consolidada, o garoto perde seu norte por justamente não ter mais estes modelos como referência. 

O roteiro e filme parte e se mantém justamente neste trio, para abordar três momentos diferentes da vida, e focar nas relações interpessoais e fora do ambiente familiar. E isso prejudica algumas vezes o filme e outras vezes temos boas cenas.

O interessante do longa é trabalhar estes três personagens com realidade, o problema é como ele mostra estes problemas com diálogos curtos e rápidos, em cenários muitas vezes com luz baixa o que não traz peso em cenas dramáticas e mais leves.



O longa é bem centrado, mas algumas execuções são pra manter uma certa estética, que algumas vezes faz sentido, outras vezes fica estranho, por exemplo, luz baixa em uma cena ao ar livre.

A parte técnica tem escolhas diferentes, mas a narrativa é acima da média, os casos das diferentes idades dos homens da história são bem pautadas e dentro do espectro da realidade e principalmente os conflitos de cada um é bem trabalho na tela com boas atuações do trio principal.

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