Confira a crítica de Meu Bebê
‘Nós não criamos os filhos para nós, criamos para o mundo’, essa é a máxima, mas o que ocorre na relação do casal quando o filho vai para o mundo? Essa é principal abordagem do filme de Lisa Azuelos que mostrar algo comum em nossa sociedade de uma forma mais sensível e leve e render ótimas risadas.
O tom do filme é leve sem muitos rodeios, mas sabe abordar o “sabor” agridoce que essa sensação pode trazer esta situação, um bom ponto que o roteiro aproveita com maestria, sem apelar a cenas dramáticas.
A narrativa também tem como ponto principal também mostrar como jovens e adultos observam a mesma situação de semióticas diferentes, de uma forma realista que farão estes dois grupos se sentirem representados nestas cenas, verossimilhança impecável.
Tudo neste filme é ‘encaixado’ de uma forma para valorizar a narrativa central, os flashbacks da mãe Helene (Sandrine Kiberlain) são para justificar algumas ações dela e ajudar na compreensão do todo.
Essa leveza está presente em todos os atos e suas respectivas viradas, a diretora que também escreve o roteiro consegue manter o ritmo e se perde em poucos momentos como os personagens secundários que só servem pra termos um rosto e corpo para algumas cenas.
Por ser a “Síndrome do Ninho Vazio” que é a base de toda a história, mas como temos aqui uma abordagem mais leve e realista, tudo é agradável ao espectador e bem executado.
O longa é agradável e mostra um lado fofo da separação entre pais e filhos, vale a visita ao cinema para os amantes de uma boa história sem apelações.
Nota: 4/5
Saldo: Filme leve de um assunto sério


