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| O Mistério do Gato Chinês | Crítica

Confira a crítica de O Mistério do Gato Chinês

Quando um poeta e um monge se unem, muito mais do que um crime pode ser desvendado. O Mistério do Gato Chinês se passa há mais de mil anos, durante a Dinastia Tang. Uma série de crimes misteriosos começa a acontecer na alta corte e a situação chega ao limite quando a esposa de um general é possuída pelo suposto responsável pelos crimes – um gato demoníaco.

O filme passou 5 anos em produção, e quando a primeira grande cena vai para a telona, se entende esse tempo, o resultado é fantástico, há diversos detalhes espalhados pelo longa de Chen Kaige (O Sacrífico), os detalhes e principalmente os planos abertos são primorosos.

O problema é que esses cuidados com os detalhes visuais poderiam ser utilizados na história longa e com alguns problemas, que não o torna o filme ruim, mas esse esmero em diversos detalhes poderiam ter sido aplicados em outros lugares o que elevaria a qualidade do longa.



A dupla Huang Xuan (Bai Long) e Shôta Sometani (Kukai) (Foto acima) que carregam o filme são os destaques do longa, por terem personalidades distintas, reagem diferente a cada situação que colabora com o andamento do filme, porém algumas respostas não correspondem com o todo, falta alguns detalhes no roteiro do próprio diretor.

 O filme tem todas as caraterísticas de filmes asiáticos de época, com cenas de ação com ausência de gravidade, diálogos longos e vários mistérios a serem desenvolvidos durante a narrativa, por isso o ‘O Mistério do Gato Chinês’ não se torna um filme descartável, ele mesmo sendo um filme médio, está dentro do que se espera.

O gato chinês que quase não foi apresentado em materiais de marketing é um dos destaques do filme, um personagem “improvável” que dá o ritmo e suas ações, são aquelas que movimentam o filme todo, fora que a animação nele é impecável, dá até que ver expressões em cenas dramáticas e explosões de ódio em outras também, a equipe que o fez merece todos os elogios.



O filme é um pouco cansativo, por ser longo demais e liberar ‘novas informações’ ao longo da história de uma forma vagarosa, mas como já dito ele tem uma parte estética que vale sua visita ao cinema, na maior tela e som possível, uma verdadeira aula de efeitos práticos e visuais.

Resultado: 3/5
Saldo: Filme sério em alguns pontos e não sério em outros, mas tem uma boa história.

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