Confira a crítica de Megarromântico
O novo filme original Netflix, Megarromântico, em seu material de marketing disse que brincaria com o gênero comédia romântica usando como base o pseudo casal formado por Natalie (Rebel Wilson) e Blake (Liam Hemsworth). E ele consegue, além de ser uma ótima diversão.
Natalie é uma mulher diferente das outras, por isso sabe que aquela história de amor comum com um homem atraente não vai acontecer, nós sabemos disso por causa das confissões feitas para o amigo Josh (Adam DeVine). Parece familiar não é? Mas calma, o primeiro ato comum serve para conhecermos melhor a narrativa e facilitar a compreensão do público nas constantes reviravoltas.
A protagonista sofre um acidente e partir deste ponto começam as comparações com uma comédia românticas, nas falas de Natalie ela fala sobre as comparações, então frases como “Nossa, como a cidade está limpa!”, “Desde quando pessoas cantam e dançam do nada em Nova York?” ou “Eu tenho um closet e um amigo gay?”. Essas pequenas alfinetadas são o suficiente para arrancar risos e percebemos o quanto este gênero tem estes clichês no cinema.
Ao brincar com o gênero, a história transcorre como um filme de comédia romântica, do jeito que esperamos, sem nenhuma novidade, a diferença fica pelas brincadeiras já citadas no parágrafo anterior.
E o tema leve se mantém por toda a trama, típico filme de final de tarde ou quando você quer ver algo leve para relaxar pós um dia de trabalho. E o filme é tão simples que é até é difícil dizer se há uma grande atuação ou grande momento. Ele é superficial.
