Confira nossas impressões dos 15 minutos de Rocketman, a cinebiografia do Elton John
A convite da Paramount Pictures assistimos a 15 minutos de Rocketman, a cinebiografia de Elton John, que chega ao cinema no dia 30 de maio. Antes tivemos a exibição do último trailer (Clique aqui) e do vídeo de bastidores (Clique aqui) onde temos a explicação da escolha do diretor por Taron Egerton (Kingsman e Robin Hood) para o papel de Elton John.
Este conteúdo exibido com EXCLUSIVIDADE para o Não Parece Mas É Sério é o mesmo exibido na Cinemacon 2019 que ocorreu no começo do mês de abril em Las Vegas nos Estados Unidos. O conteúdo começa com Sir. Elton John apresentando o “filme da sua vida”.
Comparações com Bohemian Rhapsody
Cinebiografias é um gênero raro, mas com o sucesso de Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Queen e Freddie Mercury, se imagina que o filme tentará “surfar” nessa onda. Pelo contrário, o gênero é o mesmo, mas a forma que veremos isso nos cinemas em maio será totalmente diferente.
No primeiro trecho temos uma cena em um parque de diversões em um píer (Muito americano) e nessa cena temos a certeza que Rocketman será um filme com elementos de musical, pois temos Taron cantando e dançando como em um musical, de uma forma colorida, leve e bem divertida.
As apresentações musicais
Algo que foi citado no vídeo de bastidores, é que Elton pediu para Taron reinterpretar suas músicas, sem Ghost voice (Quando o ator dubla o cantor). Taron canta no seu tom de voz e reinterpreta todas as canções apresentadas neste featurette. O espectador irá reconhecer seu tom de voz se for assistir com as vozes originais.
No conteúdo possui a icônica apresentação de Elton no Troubadour nos Estados Unidos em 1970, sua primeira apresentação em solo americano do inglês. Essa apresentação é a entrada de Elton no mercado americano, inclusive “Border Song”, uma das músicas apresentadas, entrou na lista da Billboard (Lista de músicas mais tocadas nas rádios) nas semanas seguintes.
E temos também o primeiro exemplo de como o figurino deste filme será um ponto positivo, ele refaz todos os figurinos de Elton com uma perfeição milimétrica. Não só os óculos icônicos. Os figurinos são idênticos a época.
Taron Egerton como Elton John
Ele incorpora o espírito de Elton, todos os trejeitos, a forma de tocar o piano e principalmente os trejeitos do cantor em suas apresentações que são lembradas até hoje. E sempre os shows de Elton são lembrados pelas suas exuberâncias e figurinos extravagantes. Como já dito, os figurinos são perfeitos e com a boa performance de Taron temos verossimilhança que um filme deste porte precisa.
Como o filme mostra uma época específica de Elton (Décadas de 70 e 80) com o seu auge e sua decadência para as drogas, temos uma boa passagem de tempo e cada parte mostrada temos a mudança de personalidade e caracterização.
Tom do filme
O tom do filme fica claro neste featurette que será um tom mais leve, com muitos elementos de musical e pop. E ele se aproveita dos elementos coloridos que Elton traz pra tela. Há uma cena no final do vídeo apresentado este contexto. A banda está com um figurino simples e Elton entra com um dos seus figurinos exóticos e atenção se volta automaticamente para ele.
Percebe-se neste filme que ele terá abordagem mais suave e doce, focando nas relações do cantor e suas diferentes formas de se apresentar que tornam ele tão diferente na música pop há tantos anos.
