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| A Esposa | Crítica

Confira a crítica de A Esposa


Enquanto viaja para Estocolmo com o marido, que receberá o Prêmio Nobel de Literatura, Joan (Glenn Close) questiona suas escolhas de vida. Durante os 40 anos de casamento, ela sacrificou seu talento, sonhos e ambições, para apoiar o carismático Joe (Jonathan Pryce) e sua carreira literária.

Esse é começo de A Esposa, pensamos que será apenas uma história romântica com um casal que se conhece há diversos anos, porém ao conhecer o jornalista Nathaniel (Christian Slater) ávido por escrever uma escandalosa biografia de Joe, agora Joan enfrentará o maior sacrifício de sua vida e alguns segredos há muito enterrados finalmente virão à tona. 


A transformação do filme começa nesta hora, ele se transforma a cada ato, e a sucessão destes atos mostram porque este filme figura entre as principais premiações do cinema do ano.

Joan (Glenn Close) e Nathaniel (Christian Slater) em cena
Foto: Divulgação – Pandora Filmes

O roteiro de Jane Anderson (Olive Kitteridge) é primoroso e constrói uma história poderosa e prende o espectador na tela, pois nós vamos descobrindo sobre a história aos poucos e tudo está explicado perfeitamente.

As atuações são todas primorosas, mas a atuação de Glenn Close como Joan é algo magistral, ela traz o drama necessário, de uma forma segura, e é por ela que você deve ver este filme.

Joan (Glenn Close) em cena

Foto: Divulgação – Pandora Filmes


A Esposa mostra mudança de valores, comprometimento e aceitação. E forma crível, real e humana que te prende na história e ao mesmo tempo você entende ação dos personagens.

Trazer uma história densa aos cinemas é um desafio, pois sempre algo ficará de fora ou não terá seu tempo de tela adequado, mas aqui tudo seu tempo e sua forma.

Filme impecável e perfeito pra quem quer uma boa história.

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