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| Bird Box | Crítica

Confira a crítica de Bird Box, filme original Netflix

O filme adapta a história do livro de Josh Malerman, de mesmo nome, que conta de Malorie (Sandra Bullock) que está grávida de um bebê indesejado e ela não sente vontade de sair, viver a vida e tem na sua irmã Shannon (Sarah Paulson) sua conexão com o mundo exterior, porém uma pandemia de grandes proporções, que fazem pessoas cometer suicídio ao redor do mundo, muda tudo.

A diretora Susanne Bier (The Night Manager) faz a adaptação da história, da mesma forma do livro ela se apoia em Malorie para contar a história, e também depender da atuação de Sandra Bullock.

Sandra Bullock (Malorie) em cena
Divulgação – Netflix

As escolhas feitas pelo roteiro de Eric Heisserer (A Chegada) são questionáveis, não pelo fato de acelerar a história para focar onde interessa, mas algumas decisões são estranhas, por exemplo ao manter determinado personagem vivo, cria uma relação não vista no filme, fazendo que algumas decisões de Malorie sejam fora de contexto.

O filme consegue trazer a tensão necessária, principalmente nas cenas que os monstros estão próximos, e a forma que isso ocorre traz todos os elementos de thriller, suspense e terror que a trama pede, mesmo sem mostrar nenhuma vez as criaturas.

Sandra Bullock (Malorie) em cena

Divulgação – Netflix


O principal problema está na relação entre crianças e Malorie, ela durante o enredo do filme se mostra alheia a relacionamentos, mas no decorrer no filme isso teria a tendência de mudar, mas as decisões de Malorie não mostram essas mudanças.

O roteiro tentou mudar isso e ao mesmo tempo continuar os eventos do livro, porém isso deixou a história em algumas partes sem sentido até mesmo estranhas.

O longa vale pelo divertimento e pela tensão causada, mas perde qualidade ao trazer uma história sem tanto sentido, mesmo para um enredo pós apocalíptico.

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