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| Mogli – Entre Dois Mundos | Crítica

Confira a crítica de Mogli  – Entre Dois Mundos, filme original Netflix, que tem a direção de Andy Serkis (O Senhor dos Anéis).



Andy Serkis (Planeta dos Macacos e O Senhor dos Anéis) faz sua estreia como diretor com o filme Mogli – Entre Dois Mundos, onde iremos observar novamente a jornada de Mogli (Rohan Chand) dividido entre o mundo dos animais e dos homens.

Tivemos recentemente uma adaptação da história, chamada de Mogli – O Menino Lobo (2016) da Disney, também um live action onde temos apenas a presença do ator que interpreta o garoto título como “de verdade”, o restante do elenco é computação gráfica ou captura de movimento. O que difere a versão de Andy Serkis deste filme e restante das adaptações da história O Livro da Selva de Rudyard Kipling de 1894? No caso de Entre Dois Mundos, é com certeza a abordagem mais adulta e séria que Andy traz da história.

Essa abordagem diferente é percebida desde a primeira cena, não estou dizendo que o filme é indicado apenas pra adultos e que crianças não devem ver a nova aventura de Mogli, mas deve-se avaliar o público antes de exibir o filme que está na Netflix, afinal ele aborda temas difíceis e complicados se forem mostrados a um plateia mais jovem.

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O filme como já dito, é feito por capturas de movimentos, o que não significa que teremos um elenco poderoso por trás de cada animal, temos aqui Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho) que faz o vilão Shere Khan, Christian Bale (Vice) faz a pantera Bagheera, Andy Serkis faz o famoso urso Balu e Cate Blanchett que faz a cobra Kaa, é um elenco estelar pra um filme onde praticamente não veremos o rosto de cada um deles, o que não significa que o filme perde qualidade ou os nomes são usados apenas pra chamar a atenção do público, todos sem exceção, trazem aos seus personagens uma interpretação perfeita e até mesmo podemos reconhecer pequenos traços de seus rostos nos animais interpretados.

Talvez esse seja um dos problemas de Mogli, a captura de movimentos e os efeitos visuais preenchem a tela e trazem uma qualidade gráfica ainda não vista em nenhum original Netflix, porém atores que não fazem este processo como Freida Pinto (Messua) e Matthew Rhys (Lockwood) são mal aproveitados pelo roteiro e direção, fazendo com que suas atuações soem artificiais e não agregam muito a trama desenvolvida.

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Andy Serkis (Diretor) como Balu

Ao trazer uma trama mais adulta, o filme acerta em não ser comparado a nenhuma versão do personagem apresentada, porém erra ao ficar sério demais e não trazer uma grande história, se apoiando apenas no grande visual que possui.

Mogli – Entre os Dois Mundos vale a sua visita ao procurar um filme no Netflix, pelo visual e captura de movimentos realizados com maestria, porém deixa a desejar em algumas partes fazendo com que o mesmo traga uma história empolgante e épica.

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