Confira a crítica de Operação Overlord que está na 42° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e estreia nos cinemas em novembro.
O gênero terror tem dominado o cinema nos últimos tempos, todo ano tem um filme deste gênero lembrado como um dos melhores do ano, por cauda disso o gênero ficou levemente desgastado, o que levou a franquias como “Invocação do Mal” a criar seus spin-off como Annabelle e A Freira a fim de trazer ao espectador novos elementos para o gênero, mas temos filmes que conseguem trazer novos elementos sem precisar criar novas franquias, isso é o Operação Overlord.
J.J Abrams (Star Wars e Star Trek) mostra em sua nova produção que o gênero terror pode ser reconfigurado e trazer novas informações aos espectadores, em Operação Overlord temos cenas sangrentas que trazem todo o gore possível e com os elementos de suspense e drama que uma história dessa precisa.
O filme tem uma trama simples e histórica, a história se passa horas antes do Dia D, um momento histórico que marca o começo da destruição do nazismo de Hitler, os paraquedistas deste longa tem como missão de destruir um transmissão de rádio sobre um igreja fortificada, porém ao tentar concluir a missão eles se deparam com elementos inusitados dando início a história contada pelo roteiro de Billy Ray (Jogos Vorazes).
O interessante de Operação Overlord é conseguir unir diversos elementos de diversos gêneros do cinema e mesmo assim entregar uma trama perfeita, bem-sucedida o que agrada diversos fãs, mesmo um espectador que não goste de terror pode encontrar neste filme uma grande história.
O diretor deste longa, Julius Avery, (Sangue Jovem), soube trabalhar estes diversos gêneros e utilizar bem o elenco jovem que possui, o filme tem momentos para risadas, cenas pesadas, suspense pelo inesperado e slasher retirado diretamente dos anos 80 e 90, tudo isso junto em uma excelente história.
O elenco é jovem é não tem um grande nome, mas todos, sem exceção, entregam personagem impecáveis, os destaques ficam para Pilou Asbaek (Game Of Thrones) que faz um vilão louco e ao mesmo tempo dramático e Jovan Adepo (Mãe!) que faz um protagonista que tem que lutar com o que certo e errado e ao mesmo tempo salvar sua vida e de seu pelotão.
Operação Overlord é aquele típico filme que consegue atrair um grupo heterogêneo e mesmo assim traz uma bela história, com cenas de horror grandiosas (entenda com muito sangue), assusta e ao mesmo tempo diverte e um roteiro brilhante com uma linha temporal bem explicada. Então vá ao cinema em novembro ou assista ao filme na Mostra Internacional de São Paulo
