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| Malila: The Farewell Flower | Crítica

Confira a crítica de Malila: The Farewell Flower, filme que está na 42º Mostra Internacional de São Paulo

Malila tem como sua base a história de PIitch (Anuchit Sapanpong) e Shane (Sukollawat Kanarot) dois ex-namorados que tem o mesma profissão, vendedores de flores, mas como a vida segue ambos vão pra lados diferentes e se reencontram depois de muito tempo.
O filme foca não só nas tramas destes personagens e diversos momentos pra mostrar a cultura oriental e como ela influencia a vida de cada um de uma forma diferente. Ambos são impactados da mesma forma, mas respondem diferentes, Malila usa bem esse tipo de narrativa, o problema fica o impacto de cada subtramas.
O longa traz diversas subtramas, mas trabalha de uma forma peculiar cada uma, há algumas que são sonhos, pesadelos ou decisões que os personagens devem tomar, porém ele mistura estas três formas, o que deixa o espectador confuso do que é real e o que é fantasia. Conforme o filme avança, isso piora.
Malila até traz uma história que pode ser usada como pano de fundo para trabalhar pontos aceitação, bullying, luto e amor, mas a história não linear do meio pro final do longa pode atrapalhar o entendimento do espectador de cada conceito.
A diretora Anucha Boonyawatana traz bom uso dos cenários naturais da Tailândia e Singapura, mas em alguns momentos traz ângulos estranhos para  partes da história, levando a crer que essa confusão na história seja proposital e os enquadramentos sejam mostrar o que é real ou não.
Mesmo com essa confusão narrativa, Malila é um bom filme e consegue fazer o espectador pensar em questões como o luto, tem tomadas simples e uma história curta, mas carece em desenvolver tudo o que apresenta.

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