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| Assassin’s Creed | Crítica

Confira nossa crítica de Assassin’s Creed
Assassin’s Creed é a nova aposta para mostrar que é possível fazer um bom filme baseado em um game. Agora será que o feito foi cumprido? Bom, vamos analisar os fatos primeiro.
O filme mostra que os elementos do game estarão presentes logo na primeira sequencia, o que anima os espectadores, porém depois da primeira sequencia Callum/Aguilar percebemos o rumo que o filme irá tomar. E tudo desanda.
O longa se apóia no trio Michael Fassbender (Callum Lynch/Aguilar), Marion Cotillard (Sofia) e Jeremy Irons (Rikkin) e com elementos do primeiro game, mas o filme comete um erro crucial, é que se importar com o presente do que com o passado, Assassin’s Creed é um game cujo sucesso é baseado no que se consegue fazer no passado, não o que isso implica no presente. Por exemplo, no filme o importante não é Aguilar e no que ele pode fazer e sim em um item que ele chegou a possuir durante a Inquisição Espanhola. Todos os eventos do filme são voltados para conseguir este item. Até mesmo detalhes como a irmandade dos Assassinos ficam subjetivos a isto.
O ponto positivo do filme fica quando a caracterização dos personagens, a caracterização de Aguilar respeita os elementos do game e suas lutas, mesmo que curtas, lembram os movimentos que você pode realizar no game.  O diretor soube trazer bem estes elementos para a tela grande, as cenas de perseguições e mortes pelos Assassinos são muitos bem coreografados e executados.
O ponto negativo e o principal problema do longa, é ficar muito preocupado com o presente e em mostrar os personagens secundários, sem utilizar nenhuma explicação lógica e de uma forma muito lenta. O foco é retirado de Callum e colocado totalmente sobre Sofia e Rikkin sobre seus anseios, como se Callum fosse apenas uma cobaia de laboratório e ele fosse necessário como um experimento.
A Ubisoft (Empresa que realiza os games) é co-roteirista do filme junto com Michael Fassbender o que deixou alguns fãs mais calmos quanto a adaptação do jogo, porém parece que até mesmo a dona não sabe como lidar com o seu produto. Há momentos que sejam a ser constrangedores e falas que ficam jogadas ao ar, sem peso e conseqüências mais graves. Não há um grande momento no filme, um momento de grande atuação. Isso mostra que nem mesmo tendo um grande elenco é possível ter um grande filme.
Ainda falta um grande filme baseado em games, não houve um momento de “virada”, ainda esperamos este momento. Mas podem continuar tentando, não temos pressa. Uma hora vai dar certo.

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