Confira a crítica de Deadpool
Deadpool foi com certeza uma das surpresas nessa leva de filmes baseados em quadrinhos, Ryan Reynolds (Deadpool / Wade Wilson) consegui trazer para o cinema todas as características esperadas, em um filme adulto cheio de comédia, sangue e desmembramentos. Agora vamos analisar como a sequencia do filme do mercenário tagarela se saiu.
O filme começa muito próximo da aonde o primeiro longa se encerra, mas ao invés de termos diversas piadas, temos um primeiro ato voltado para a transformação do personagem. Essa primeira reviravolta é o suficiente para sustentar o filme inteiro.
Como toda boa sequencia temos novos personagens, todos bem aproveitados, como Domino (Zazie Beetz), Cable (Josh Brolin), além dos personagens conhecido na primeira vez. Todo o elenco de apoio é bem aproveitado, mesmo quando temos um cara fazendo piada o tempo todo, mesmo nos momentos mais inusitados.
O problema de Deadpool 2 é se em apoiar apenas onde o primeiro longa se destaca, como na quebra da quarta parede e piadas mais pesadas, claro que isso teria que ter na sequencia, mas não nada que não tenhamos visto. Parece que simplesmente trocaram as palavras ou colocaram sinônimos para dar a sensação que estamos vendo algo novo.
O longa se destaca nos mesmo lugares que o primeiro se destacou, alguns podem ver isso como ponto positivos, outros como negativo, mas uma mudança é clara. As lutas ficaram mais dinâmicas e Deadpool não tem medo de brincar com nada na cultura pop, tem trocadilho com a Marvel, Disney, Dc Comics. Ninguém foi poupado. Nem a Fox, produtora do filme, deixou de der cutucada.
O marketing da sequencia foi falando que é um filme de família, e é, pois Deadpool consegue unir os X-Men e a X-Force de uma forma tão simples e tão espetacular que deixa o espectador esperando pelo filme da equipe, pois algo que poderia ser complicado, fica leve e bem explicado neste filme.
Deadpool 2 pode não tem ter grandes surpresas, mas continua sendo uma das grandes produções do cinemas baseadas em quadrinhos e esperamos que o mercenário tenha mais espaço no universo que ele mesmo ajudou a criar.

